terça-feira, 30 de dezembro de 2008
1° Cruzada Evangelística da Rua João Andrade
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quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
Eles Escaparam!
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quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Documentário - Testemunha Ocular de Jesus
Parte 01
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Parte 02
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Parte 03
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Parte 04
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Parte 05
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Parte 06
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Parte 07
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Parte 08
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Parte 09
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terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Que Diferença fará...Daqui a 100 anos se Você...
1. Morou num palácio/mansão ou numa casinha alugada?
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quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Deus existe! É hora de Buscá-lO!
Um homem foi ao barbeiro para cortar o cabelo como ele sempre tinha o costume. Ele começou a conversar com o barbeiro e conversaram sobre vários assuntos. Conversa vai, conversa vem e começaram a falar sobre Deus...então o barbeiro disse: "Eu não acredito que Deus exista, como você afirma!"
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terça-feira, 18 de novembro de 2008
Documentário - A Bíblia
Quem escreveu a Bíblia? Quando a mesma foi escrita? Será que a Bíblia é confiável? Por que devo crer nela?
As respostas para estas e outras perguntas você saberá através deste documentário. Assista-o e seja abençoado!
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"Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra"
(II Timóteo 3.16,17)
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quarta-feira, 12 de novembro de 2008
15ª Viagem Missionária - Gararu-SE - 09.11.08
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terça-feira, 4 de novembro de 2008
Orar ao Espírito Santo é Bíblico?
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ALMEIDA, de Abraão et al. A Bíblia Responde. Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 1983.
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terça-feira, 28 de outubro de 2008
14ª Viagem Missionária - Itaporanga (SE) - 28.09.08
Viajamos para o município de Itaporanga, pastoreado pelo Pr. Ermenegildo, onde, para a glória do nome do Senhor, evangelizamos 3 povoados num dia só.
Pela manhã evangelizamos o povoado Sapé , onde o Senhor começou a operar coisas gloriosas naqueles que recebiam a Sua Palavra, porém tiveram, como sempre, aqueles que rejeitam o evangelho do Senhor. Contemplamos várias curas neste período matutino.
À tarde dividiram-se os irmãos em dois grupos, cada um evangelizou um povoados distintos e logo após o evangelismo foi feito o culto num dos povoados. Naquele culto o som alcançou um número bom de pessoas que estavam nas portas das suas casas e até mesmo dentro de suas residências. Uma parte da igreja local contribuiu conosco durante o culto ao ar livre. Já pela tarde uma adolescente e uma criança converteram-se ao Senhor.
No culto da noite mais uma vez o Senhor abençoou. A cada oportunidade, palavra e louvor o Senhor ia envolvendo aquele lugar. Encerrando da mesma forma que pela tarde, ou seja, com salvação de vidas. Quatro pessoas se decidiram por Cristo naquela noite e o nome do Senhor glorificado. Após o culto um casal entregou-se a Jesus, após o Senhor ter curado a senhora que tinha uma paralisia em todo o lado esquerdo do corpo, assim finalizando realmente aquela viagem.
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sexta-feira, 17 de outubro de 2008
13ª Viagem Missionária - Macambira (SE) - 24.08.08
Em virtude de motivos técnicos e organizacionais deixamos de postar as fotos desde a 12ª Viagem Missionária que ocorreu em 24 de Maio. Contudo, retornamos com todo ânimo para darmos continuidade à exposição das fotos e comentários sobre as viagens como dantes. Sendo que também ocorreram outros imprevistos, impedindo-nos de efetuarmos as viagens nos meses de junho e julho.
Graças ao Eterno Deus, que subsiste pelos séculos dos séculos, realizamos a nossa 13ª Viagem Missionária nos mês de agosto no dia 24 na cidade de Macambira, liderada pelo Pr. Marcos Paulo. Tivemos o privilégio de pela segunda vez retornarmos a esta cidade, que desta vez ficou mais que abençoada pelo que o Senhor operou.
Tivemos como novo integrante do Grupo de Missões ÉChegadaHora o nosso irmão Carlos, irmão biológico dos nossos também irmãos Cleiton e Cléber, que deu-nos esta honra de somar conosco na equipe.
Para a honra e glória do Senhor, a obra mais uma vez foi realizada no poder e autoridade do Espírito Santo de Deus, pudemos contemplar curas e tamanhas recepções para o evangelho do Senhor Jesus. Evangelizamos pela manhã na própria cidade e pela tarde, fomos a um povoado adjacente, onde fizemos o culto. Houve alguns problemas elétricos, impossibilitando-nos de utilizar o material como som e microfone, porém nada pôde impedir a unção de Deus que pairou naquele lugar.
No início alguns irmãos ficaram meio preocupados, entretanto no decorrer do culto o próprio Deus, mostrou que não estava incomodado com as intempéries, pois derramou uma chuva de graça sobre as nossas vidas durante os hinos e a pregação da Palavra.
Já à noite, realizamos o culto na igreja local de Macambira. Mais uma vez o Senhor se fez presente em nosso meio, trazendo, através do irmão Cleiton (coordenador do grupo), uma palavra de transformação e despertamento. Infelizmente não houve salvação, porém estamos conscientes que o evangelho foi anunciado da forma devida e por isso estamos alegres.
Após o culto, antes de retornarmos à Aracaju, visitamos a nova igreja local que está sendo construída e assim fizemos uma oração rogando ao Senhor que completasse aquela grande obra, para a honra e louvor do nome do Senhor.
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quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Refutando a Seita Adventista do 7° Dia
É possível alguém cumprir a Lei sem guardar o sábado? A resposta a esta pergunta é dada quando estudamos a vida e o ministério terreno de nosso Senhor Jesus Cristo.
O Novo Testamento ratifica o que está escrito no Antigo Testamento, que, ninguém jamais foi capaz de cumprir a lei na sua plenitude. A necessidade da encarnação de Cristo se constitui numa das mais evidentes provas da incapacidade do homem em cumprir a lei divina, por isso Ele mesmo disse: "Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas: não vim para revogar, vim para cumprir. Porque em verdade vos digo: Até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da lei, até que tudo se cumpra" (Mt 5.17,18).
Não poucas passagens do Antigo Testamento mostram a irritação divina diante do legalismo frio e morto dos judeus, apresentado através dos sacrifícios e sucessivas cerimônias feitas com o propósito de satisfazer a letra da Lei. Quanto mais tempo passava, mais imperfeito se manifestava o homem que buscava a perfeição através da prática da Lei. Porém, veio Jesus Cristo, o enviado de Deus, para cumprir a Lei em nosso lugar, o que fez coroando-a pelo ato da sua morte na cruz.
1.1. Jesus Violou o Sábado
Segundo a Bíblia, Jesus teve o seu nascimento prometido segundo a Lei (Dt 18.15); nasceu sob a Lei (Gl 4.4); foi circuncidado segundo a Lei (Lc 2.21); foi apresentado no templo segundo a Lei (Lc 2.22); ofereceu sacrifício no templo segundo a Lei (Lc 2.24); foi odiado segundo a Lei (Jo 15.25); foi morto segundo a Lei (Jo 19.7); viveu, morreu e ressuscitou segundo a Lei (Lc 24.44,46).
Apesar de Jesus haver cumprido toda a Lei, a respeito dEle se lê: "E os judeus perseguiam a Jesus, porque fazia estas coisas no sábado. Mas Ele lhes disse: Meu pai trabalha até agora, e eu trabalho também. Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não somente violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus" (Jo 5.16-18). (ênfase minha)
Observe que assim como para os judeus era inadmissível Jesus ser Filho de Deus enquanto violava o sábado, para o Adventismo é igualmente impossível admitir que os evangélicos sejam filhos de Deus enquanto guardam o domingo, em substituição ao sábado.
1.2. A Abolição do Sábado
Acusado pelos judeus de violar o sábado, Jesus afirmou que "... o sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado; de sorte que o Filho do homem é Senhor também do sábado" (Mc 2.27,28).
Com estas palavras, Jesus defende o princípio moral do quarto mandamento do Decálogo, condenando abertamente o cerimonialismo, e revela a sua autoridade divina sobre o sábado, para cumpri-lo, aboli-lo ou mudá-lo. O sentimento moral é a necessidade de se descansar um dia por semana, valendo, para esse fim, qualquer deles.
Sobre esta questão, escreveu o apóstolo Paulo: "Um faz diferença entre dia e dia; outro julga iguais todos os dias. Cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente. Quem distingue entre dia e dia, para o Senhor o faz" (Rm 14.5,6).
1.3- Por que o Domingo?
Dentre outras razões da substituição do sábado pelo domingo, como dia semanal de repouso para a Igreja, destacam-se as seguintes:
• Cristo ressuscitou no primeiro dia da semana (Mc 16.9).
• O primeiro dia da semana foi o dia especial das manifestações de Cristo ressuscitado. Manifestou-se cinco vezes no primeiro domingo e outra vez no domingo seguinte (Lc 24.13,33-36; Jo 20.13-19,26).
• O Espírito Santo foi derramado no dia de Pentecostes, um dia de domingo (Lv 23.15,16,21; At 2.1-4).
• Os cristãos dos tempos apostólicos costumavam reunir-se aos domingos para celebrar a Santa Ceia do Senhor, pregar, e separar suas ofertas para o Senhor (At 20.7; 1 Co 16.1,2).
Ainda sobre o domingo como dia de festa semanal da Igreja, veja o que escreveram os seguintes Pais da Igreja:
• Barnabé: "De maneira que nós observamos o domingo com regozijo, o dia em que Jesus ressuscitou dos mortos".
• Justino Mártir: "Mas o domingo é o dia em que todos temos nossa reunião comum, porque é o primeiro dia da semana, e Jesus Cristo, nosso Salvador, neste mesmo dia ressuscitou da morte".
• Inácio: "Todo aquele que ama a Cristo, celebra o Dia do Senhor, consagrado à ressurreição de Cristo como o principal de todos os dias, não guardando os sábados, mas vivendo de acordo com o Dia do Senhor, no qual nossa vida se levantou outra vez por meio dele e de sua morte. Que todo amigo de Cristo guarde o dia do Senhor!"
• Dionísio de Corinto: "Hoje observamos o dia santo do Senhor, em que lemos sua carta".
• Vitorino: "No Dia do Senhor acudimos para tomar nosso pão com ações de graça, para que não se creia que observamos o sábado com os judeus, o qual Cristo mesmo, o Senhor do sábado, aboliu em seu corpo".
Escreve o apóstolo Paulo: "Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, porque tudo isso tem sido sombra das coisas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo. Ninguém se faça árbitro contra vós outros, pretextando humildade e culto dos anjos, baseando-se em visões, enfatuado sem motivo algum na sua mente carnal, e não retendo a Cabeça, da qual todo corpo, suprido e bem vinculado por suas juntas e ligamentos, cresce o crescimento que procede de Deus" (Cl 2.16-19).
II. DOUTRINAS PECULIARES DO ADVENTISMO
Além da guarda do sábado, o Adventismo do Sétimo Dia diverge dos evangélicos em outros três assuntos de capital importância. São eles: o estado da alma após a morte, o destino final dos ímpios e de Satanás, e a obra da expiação.
2.1. O Estado da Alma Após a Morte
O Adventismo ensina que após a morte do corpo a alma é reduzida ao estado de silêncio, de inatividade e de inteira in-consciência, isto é, entre a morte e a ressurreição, os mortos dormem.
Este ensino contradiz vários textos das Escrituras, dentre os quais destacam-se Lucas 16.22-30 e Apocalipse 6.9,10.
O primeiro texto registra a história do rico e Lázaro logo após a morte, e mostra que o rico, estando no inferno,
a. levantou os olhos e viu Lázaro no seio de Abraão (v.23);
b. clamou por misericórdia (v.24);
c. teve sede (v.24);
d. sentiu-se atormentado (v.24);
e. rogou em favor dos seus irmãos (v.27);
f. ainda tinha seus irmãos em lembrança (v.28);
g. persistiu em rogar a favor dos seus entes queridos (v.30).
Já o texto de Apocalipse 6.9,10 trata da abertura do quinto selo, quando João viu debaixo do altar "as almas daqueles que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que sustentavam".
Segundo o registro de João, elas
a. clamavam com grande voz (v.10);
b. inquiriram o Senhor (v.10);
c. reconheceram a soberania do Senhor (v.10);
d. lembravam-se de acontecimentos da Terra (v.10);
e. clamavam por vingança divina contra os ímpios (v. 10).
As expressões dormir ou sono usadas na Bíblia para tipificar a morte falam da indiferença dos mortos para com os acontecimentos normais da Terra e nunca para com aquilo que faz parte do ambiente onde estão as almas desencarnadas. Assim como o subconsciente continua ativo enquanto o corpo dorme, a alma do homem não cessa sua atividade quando o corpo morre.
A palavra de Cristo na cruz ao ladrão arrependido: "Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso" (Lc 23.43), é uma prova da consciência da alma imediatamente após a morte.
No momento da transfiguração de Cristo, Moisés não estava inconsciente e silencioso enquanto falava com Cristo sobre a sua morte iminente (Mt 17.1-6).
2.2. O Destino Final dos Ímpios e Satanás
Spicer, um dos mais lidos escritores adventistas, escreve: "O ensino positivo da Sagrada Escritura é que o pecado e os pecadores serão exterminados para não mais existirem. Haverá de novo um Universo limpo, quando estiver terminada a grande controvérsia entre Cristo e Satanás". É evidente que este ensino entra em contradição com as seguintes passagens: Daniel 12.2; Mateus 25.46; João 5.29 e Apocalipse 20.10.
Daniel 12.2 e Mateus 25.46 estão de acordo ao afirmar que:
a. Os justos ressuscitarão para a vida e gozo eternos;
b. Os ímpios ressuscitarão para vergonha e horror igualmente eternos.
Aqui, "vergonha e horror eterno" não significa destruição ou aniquilamento. Estas palavras falam do estado de separação entre Deus e o ímpio após a sua morte. Se for certo que o ímpio será destruído, por que então terá ele de ressuscitar e depois ser lançado no Lago de Fogo? (Mt 25.41). Apocalipse 14.10,11 diz que os adoradores do Anticristo serão atormentados "e a fumaça de seu tormento sobe pelos séculos dos séculos". Isto não é aniquilamento. Quanto à pessoa de Satanás, Apocalipse 20.10 diz que ele, o Anticristo e o Falso Profeta, "serão atormentados no Lago de Fogo pelos séculos dos séculos", para sempre. Isto não é aniquilamento.
2.3. A Doutrina da Expiação
Segundo o Adventismo do Sétimo Dia, a doutrina da expiação é explicada partindo do seguinte raciocínio:
a. Em 1844, Cristo começou a purificação do santuário celestial.
b. O céu é a réplica do santuário típico sobre a Terra, com dois compartimentos: o lugar santo e o santo dos santos.
c. No primeiro compartimento do santuário celestial, Cristo intercedeu durante dezoito séculos (do ano 33 ao ano 1844), em prol dos pecadores penitentes, "entretanto seus pecados permaneciam ainda no livro de registros".
d. A expiação de Cristo permanecera inacabada, pois havia ainda uma tarefa a ser realizada, a saber: a remoção de pecados do santuário no céu.
e. A doutrina do santuário levou o Adventismo do Sétimo Dia finalmente a declarar: "Nós discordamos da opinião de que a expiação foi efetuada na cruz, conforme geralmente se admite".
Este ensino não pode manter-se de pé, primeiramente porque foi concebido por uma pessoa (a senhora White) de exagerado fanatismo e de muitas visões da carne; e segundo, porque é incoerente com o tratamento do assunto nas Escrituras. A Bíblia ensina que:
a. A obra expiatória de Cristo é perfeita (Hb 7.27; 10.12,14).
b. A salvação do crente é perfeita e imediata (Jo 5.24; 8.36; Rm8.1; 1 Jo 1.7)
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terça-feira, 23 de setembro de 2008
O Sofrimento do Justo
O que devemos analisar de imediato é que a lei da semeadura e da colheita está em pleno vigor. A Palavra de Deus preceitua que tudo quanto o homem semear, isso também ceifará. Não raro, sofremos apenas a conseqüência de nossa imperícia.
Todavia, existem casos que desafiam e anulam essa justificativa. Então, surgem as perguntas: "Por que sofre o justo?"; "Por que o cristão, protegido pelo amor de Deus, padece tribulações?"; "Por que o ímpio, que amaldiçoa e escarnece da divindade parece vencer e prosperar em todas as coisas?; "Como explicar que alguém no vértice de sua comunhão, com Deus o Pai, Deus o Filho e Deus o Espírito Santo, se veja de repente soterrado pela adversidade, pela tragédia e pela destruição?"
Estas perguntas não são novas. Foram sempre a arma maliciosa e cruel que os céticos e materialistas usaram, e ainda usam, para ridicularizar e pôr em dúvida a confiança e a firmeza dos fiéis, ao se encontrarem falidos e desamparados. Estas perguntas têm sido um dilema insolúvel até mesmo para os religiosos mais sinceros de todos os tempos. Nos dias de Jesus, após a realização de uma cura, indagaram-lhe os seus discípulos: "Mestre quem pecou para que este homem nascesse cego, ele ou seus pais?"
Ainda hoje prevalecem essas conjecturas. "Sofremos porque nossos pais pecaram" - dizem uns. "Sofremos - argumentam outros - porque nós mesmos pecamos em tempos remotos; pagamos dívidas antigas, a fim de evoluirmos espiritualmente." Pergunta-se então ao próprio Cristo: "Terá o sofrimento caráter tão-somente negativo?" Eis a resposta do Mestre Divino: "Nem ele nem seus pais pecaram, mas isso aconteceu para que se revelasse a glória de Deus". E para que coisa mais positiva do que revelar-se a glória de Deus entre os homens? O grande enigma do sofrimento dos justos é-nos impossível decifrar.
A par destas difíceis perguntas, há ainda quebra-cabeças como "Por que o Céu, sendo um lugar onde não entra pecado, foi justamente o berço da iniqüidade, com a rebelião de Lúcifer?", ou dilemas semelhantes a "Como podia Deus ser eterno, em termos absolutos e ao mesmo tempo deixar-se subjugar pela morte no Calvário?", ou ainda, "Como Deus, sendo um Deus de amor, permite um filho seu morrer incinerado num desastre aéreo, em plena viagem missionária?", são segredos que talvez nunca conseguiremos perscrutar nesta vida.
Entretanto, como a questão do sofrimento dos justos afeta decididamente o nosso dia-a-dia, rogamos a Deus que, pelo poder do seu Espírito Santo, rasgue novas perspectivas e descortine novos horizontes na compreensão e no entendimento do amigo leitor, a fim de que vislumbre, bem mais e melhor, as razões por que Deus permite a provação.
De fato, temos de convir, quer queiramos ou não, que Deus não procede, em geral, e também neste caso, como nós gostaríamos que Ele agisse. Não é assim no mundo material, nem no espiritual. Os terremotos e os tufões não são os seus meios ordinários, mas extraordinários. A razão por que Deus permite certas coisas, encontra-se além das nossas conjeturas. Contudo, poderemos estudar suas obras na natureza, e acharemos que concordam com as obras da sua providência: Mt 6.25-32. "Deus tem a eternidade perante si", diz um teólogo, e "pode esperar". O seu tempo não é limitado como o do homem, que, se tem alguma coisa a fazer, quer fazê-lo logo, pois a noite vem. Porém, não é assim com Deus: Ele opera, em nosso pensar, deliberada, segura e irresistivelmente.
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segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Refutando a Seita chamada: Espiritismo
Já dissemos que as duas principais estacas de sustentação do espiritismo são o dogma da reencarnação e a alegada possibilidade de os vivos se comunicarem com os espíritos dos mortos. Mas a doutrina espiritista é muito mais que isto, como é mostrado a seguir.
1. Complexo Doutrinário
O conjunto de doutrinas do espiritismo é grande e complexo. Na verdade constitui-se num esquema de negação de toda a doutrina bíblica cristã. Veja, por exemplo, o que crê o espiritismo acerca dos seguintes temas da doutrina cristã.
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1. Deus
"Abrogamos a idéia de um Deus pessoal" (The Physical Phenomena in Spiritualism Revealed).
"Deve-se entender que existem tantos deuses quantas são as mentes que necessitam de um deus para adorar; não apenas um, dois, ou três, mas muitos" (The Banner of Light, 03.02.1866).
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2. Cristo
"Qual é o sentido da palavra Cristo! Não é, como se supõe geralmente, o Filho do Criador de todas as coisas? Qualquer ser justo e perfeito é Cristo" (Spiritual Telegraph, nº 37).
"Não obstante, parece que todo o testemunho recebido dos espíritos avançados mostra apenas que Cristo era um médium e um reformador da Judéia, e que agora é um espírito avançado na sexta esfera" (Palavras do Dr. Weisse, citado por Hanson, em Demonology or Spiritualism).
"Cristo foi um homem bom, mas não poderia ter sido divino, exceto no sentido, talvez em que todos somos divinos" (Mensagem por um "espírito", citado por Raupert em Spiritist Phenomena and Their Interpretatiorí).
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3. A Expiação
"A doutrina ortodoxa da Expiação é um remanescente dos maiores absurdos dos tempos primitivos, e é imoral desde o âmago... A razão dessa doutrina é que o homem nasce neste mundo como pecador perdido, arruinado, merecedor do inferno. Que mentira ultrajante!... — Porventura o sangue não ferve de indignação ante tal doutrina?" (Médium and Daybreak).
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4. A Queda
"Nunca houve qualquer evidência de uma queda do homem" (A. Conan Doyle).
"Precisamos rejeitar o conceito de criaturas caídas. Pela queda deve-se entender a descida do espírito à matéria" (The True Light).
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5. O Inferno
"Posso dizer que o inferno é eliminado totalmente, como há muito tem sido eliminado do pensamento de todo homem sensato. Essa idéia odiosa, tão blasfema em relação ao Criador, originou-se do exagero de frases orientais, e talvez tenha tido sua utilidade em uma era brutal, quando os homens eram assustados com chamas, como as feras são espantadas pelos viajantes" (A. Conan Doyle, em Outlines of Spiritualism).
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"Passo a passo avançou a Igreja Cristã, e ao fazê-lo, passo a passo a tocha do espiritismo foi retrocedendo, até que quase não se podia mais perceber uma fagulha brilhante em meio às trevas espessas... Por mais de mil e oitocentos anos a chamada Igreja Cristã se tem imposto entre os mortais e os espíritos, barrando toda oportunidade de progresso e desenvolvimento. Atualmente, ela se ergue como completa barreira ao progresso humano, como já fazia há mil e oitocentos anos" (Mmd and Matter, 08.05.1880).
"Se o Cristianismo sobreviver, o espiritismo deve morrer; e se o espiritismo tiver de sobreviver, o Cristianismo deve desaparecer. São a antítese um do outro..." (Mmd and Matter, junho de 1880).
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7. A Bíblia
"Asseverar que ela [a Bíblia] é um livro santo e divino, e que Deus inspirou os seus escritores para tornar conhecida a vontade divina, é um grosseiro ultraje e um logro para com o público" (Outlines of Spiritualism).
"Gostamos pouco de discutir baseados na Bíblia, porque, além de a conhecermos mal, encontramos nela, misturados com os mais santos e sábios ensinamentos, os mais descabidos e inaceitáveis absurdos" (Carlos lmbassahy, O Espiritismo Analisado).
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REFUTAÇÃO BÍBLICA DESSAS AFIRMAÇÕES ERRADAS
A Bíblia Sagrada, a espada do Espírito Santo, lança a doutrina espiritista por terra, e declara em alto e bom som, que:
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1. Deus
a. é um ser pessoal (Jo 17.3; SI 116.1,2; Gn 6.6; Ap 3.19);
b. é um ser único (Dt 6.4; Is 45.5,18; 1 Tm 1.17; Jd 25).
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2. Jesus Cristo
a. foi superior aos homens (Hb 7.26);
b. é apresentado na Bíblia como profeta, sacerdote e rei, e nunca como médium (At 3.19-24; Hb 7.26,27; Fp 2.9-11).
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3. A Expiação
a. foi um ato voluntário de Cristo (Tt 2.14);
b. é alcançada como conseqüência da fé (At 10.43);
c. é adquirida pelo sangue de Cristo, segundo a riqueza da sua graça (Ef 1.7).
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4. A Queda
a. sobreveio como conseqüência da desobediência de Adão (Rm 5.12,15,19);
b. decorreu da tentação do diabo (Gn 3.1-5; 1 Tm 2.14).
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5. O Inferno
a. foi preparado para o diabo e seus anjos (Mt 25.41);
b. fica embaixo (Pv 15.24; Lc 10.15);
c. será a habitação final e eterna dos perversos (SI 9.7; Mt 25.41).
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6. A Igreja
a. foi fundada por Jesus Cristo (Mt 16.18);
b. jamais será vencida (Mt 16.18);
c. é guardada pelo Senhor (Ap 3.10).
7. A Bíblia
a. é a Palavra de Deus (2 Sm 22.31; SI 12.6; Jr 1.12);
b. foi escrita sob inspiração divina (1 Pe 2.20,21);
c. é absolutamente digna de confiança (SI 111.7);
d. é descrita como pura (SI 19.8), espiritual (Rm 7.14), santa, justa e boa (Rm 7.12), ilimitada (SI 119.96), perfeita (SI 19.7, Rm 12.2), verdadeira (SI 119.142), não pesada (1 Jo 5.3).
Disse Henrique Heine, o famoso poeta lírico alemão: "Depois de haver passado tantos e tantos longos anos de minha vida e correr as tabernas da filosofia, depois de me haver entregue a todas as politiquices do espírito e ter participado de todos os sistemas possíveis, sem neles encontrar satisfação, ajoelho-me diante da Bíblia".
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quarta-feira, 20 de agosto de 2008
História de Alguns Mártires Cristãos
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Vemos esta profecia de Cristo verificada de modo maravilhoso, por quanto todo o curso da Igreja até o dia de hoje não parece mais que um cumprimento desta profecia. primeiro, o fato de que Cristo tenha estabelecido uma Igreja, não necessita demonstração. Segundo, com que força se opuseram contra a Igreja príncipes, reis, monarcas, governadores e autoridades deste mundo! E, em terceiro lugar, como a Igreja, apesar de tudo, tem suportado e retido o que lhe pertencia! É maravilhoso observar que tormentas e tempestades ela tem vencido. E para uma mais evidente exposição disto tenho preparado esta história, com o fim, primeiro de que as maravilhosas obras de Deus em sua Igreja redundem para Sua Glória; e também para que ao expor-se a continuação e história da Igreja, possa redundar em maior conhecimento e experiência para proveito do leitor e para a edificação da fé cristã.
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Como não é nosso propósito entrar na história de nosso Salvador, nem antes nem depois de Sua crucifixão, só será necessário lembrar aos nossos leitores o desconcerto dos judeus pela Sua posterior ressurreição. Ainda que um apóstolo o havia traído; embora outro o tinha negado, sob a solene sanção de um juramento, e ainda que o resto tinha-o abandonado, a exceção daquele "discípulo que era conhecido do sumo sacerdote", a história de sua ressurreição deu uma nova direção a todos seus corações e, depois da missão do Espírito Santo, transmitiu uma nova confiança em suas mentes. Os poderes de que foram investidos lhes deram confiança para proclamar Seu nome, para confusão dos governantes judeus, e por assombro dos prosélitos gentios.
1. ESTEVÃO
Estevão foi o seguinte a padecer. Sua morte foi ocasionada pela fidelidade com a que predicou o Evangelho aos entregadores e matadores de Cristo. Foram excitados eles a tal grau de fúria, que o expulsaram fora da cidade, apedrejando-o até matá-lo. a época em que sofreu supõe-se geralmente como a Páscoa posterior à da crucifixão de nosso Senhor, e na época de Sua ascensão, na seguinte primavera.
A continuação suscitou-se uma grande perseguição contra todos os que professavam a crença em Cristo como Messias, ou como profeta. São Lucas nos diz de imediato que "fez-se naquele dia uma grande perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém", e que "todos foram dispersos pelas terras da Judéia e de Samaria, exceto os apóstolos" (Atos 8:1, ACF).
Em volta de dois mil cristãos, incluindo Nicanor, um dos sete diáconos, padeceram o martírio durante a "tribulação suscitada por causa de Estevão" (Atos 11:9, PJFA).
2. TIAGO O MAIOR
O seguinte mártir que encontramos no relato segundo Lucas, na História dos Atos dos Apóstolos, é Tiago, filho de Zebedeu, irmão mais velho de João e parente de nosso Senhor, porque sua mãe Salome era prima irmã da Virgem Maria. Não foi até dez anos depois da morte de Estevão que teve lugar este segundo martírio. Aconteceu que tão pronto como Herodes Agripa foi designado governador da Judéia que, com o propósito de congraçar-se com os judeus, suscitou uma intensa perseguição contra os cristãos, decidindo dar um golpe eficaz, e lançando-se contra seus dirigentes. Não se deveria passar por alto o relato que dá um eminente escritor primitivo, Clemente de Alexandria. Nos diz que quando Tiago estava sendo conduzido ao lugar de seu martírio, seu acusador foi levado ao arrependimento, caindo a seus pés para pedi-lhe perdão, professando-se cristão e decidindo que Tiago não receberia sozinho a coroa do martírio. Por isso, ambos foram decapitados juntos. Assim recebeu, resoluto e bem disposto, o primeiro mártir apostólico aquele cálice que ele tinha dito ao Salvador que estava disposto a beber. Timão e Parmenas sofreram o martírio por volta daquela época; o primeiro em Filipos, e o segundo na Macedônia. Estes acontecimentos tiveram lugar no 44 d.C.
3. FELIPE
Nasceu em Betsaida da Galiléia, e foi chamado primeiro pelo nome de "discípulo". Trabalhou diligentemente na Ásia Superior, e sofreu o martírio em Heliópolis, na Frigia. Foi acoitado, encarcerado e depois crucificado, no 54 d.C.
4. MATEUS
Sua profissão era arrecadador de impostos, e tinha nascido em Nazaré. Escreveu seu evangelho em hebraico, que foi depois traduzido ao grego por Tiago o Menor. Os cenários de seus trabalhos foram Partia e a Etiópia, país no que sofreu o martírio, sendo morto com uma lança na cidade de Nadaba no ano 60 d.C.
5. TIAGO O MENOR
Alguns supõem que se tratava do irmão de nosso Senhor por parte de uma anterior mulher de José. Isto resulta muito duvidoso, e concorda demasiado com a superstição católica de que Maria jamais teve outros filhos além de nosso Salvador. Foi escolhido para supervisar as igrejas de Jerusalém, e foi o autor da Epístola ligada a Tiago. A idade de noventa e nove anos foi espancado e apedrejado pelos judeus, e finalmente abriram-lhe o crânio com um cacetete.
6. MATIAS
Dele se sabe menos que da maioria dos discípulos; foi escolhido para encher a vaga deixada por Judas. Foi apedrejado em Jerusalém e depois decapitado.
7. ANDRÉ
Irmão de Pedro, predicou o evangelho a muitas nações da Ásia; mas ao chegar a Edessa foi apreendido e crucificado numa cruz cujos extremos foram fixados transversalmente no chão. Daí a origem do termo de Cruz de Santo André.
8. MARCOS
Nasceu de pais judeus da tribo de Levi. Supõe-se que foi convertido ao cristianismo por Pedro, a quem serviu como amanuense, e sob cujo cuidado escreveu seu Evangelho em grego. Marcos foi arrastado e despedaçado pelo populacho de Alexandria, em grande solenidade de seu ídolo Serapis, acabando sua vida em suas implacáveis mãos.
9. PEDRO
Entre muitos outros santos, o bem-aventurado apóstolo Pedro foi condenado a morte e crucificado, como alguns escrevem, em Roma; embora outros, e não sem boas razões, tenham dúvidas a esse respeito. Hegéssipo diz que Nero buscou razões contra Pedro para dá-lhe morte; e que quando o povo percebeu, rogaram-lhe insistentemente que fugisse da cidade. Pedro, ante a insistência deles, foi finalmente persuadido e se dispus a fugir. Porém, chegando até a porta viu o Senhor Cristo acudindo a ele e, adorando-o, lhe disse: "Senhor, aonde vais?" ao que ele respondeu: "A ser de novo crucificado". Com isto, Pedro, percebendo que se referia a seu próprio sofrimento, voltou à cidade. Jerônimo diz que foi crucificado cabeça para abaixo, com os pés para cima, a petição dele, porque era, disse, indigno de ser crucificado da mesma forma que seu Senhor.
10. PAULO
Também o apóstolo Paulo, que antes se chamava Saulo, após seu enorme trabalho e obra indescritível para promover o Evangelho de Cristo, sofreu também sob esta primeira perseguição sob Nero. Diz Obadias que quando se dispus sua execução, Nero enviou dois de seus cavaleiros, Ferega e Partémio, para que lhe dessem a notícia de que ia ser morto. Ao chegarem a Paulo, que estava instruindo o povo, pediram-lhe que orasse por eles, para que eles acreditassem. Ele disse-lhe que em breve acreditariam e seriam batizados diante de seu sepulcro. Feito isso, os soldados chegaram e o tiraram da cidade para o lugar das execuções, onde, depois de ter orado, deu seu pescoço à espada.
11. JUDAS
Irmão de Tiago, era comumente chamado Tadeu. Foi crucificado em Edessa o 72 d.C.
12. BARTOLOMEU
Predicou em vários países, e tendo traduzido o Evangelho de Mateus na linguajem da Índia, o propalou naquele país. Finalmente foi cruelmente açoitado e logo crucificado pelos agitados idólatras.
13. TOMÉ
Chamado Dídimo, predicou o Evangelho em Partia e na Índia, onde por ter provocado a fúria dos sacerdotes pagãos, foi martirizado, sendo atravessado com uma lança.
14. LUCAS
O evangelista foi autor do Evangelho que leva seu nome. Viajou com Paulo por vários países, e se supõe que foi pendurado de uma oliveira pelos idólatras sacerdotes da Grécia.
15. SIMÃO
Apelidado de zelote, predicou o Evangelho na Mauritânia, África, inclusive na Grã Bretanha, país no qual foi crucificado em 74 d.C.
16. JOÃO
O "discípulo amado" era irmão de Tiago o Maior. As igrejas de Esmirna, Sardes, Pérgamo, Filadélfia, Laodicéia e Tiatira foram fundadas por ele. Foi enviado de Éfeso a Roma, onde se afirma que foi lançado num caldeiro de óleo fervendo. Escapou milagrosamente, sem dano algum. Domiciano desterrou posteriormente na ilha de Patmos, onde escreveu o livro do Apocalipse. Nerva, o sucessor de Domiciano, o libertou. Foi o único apóstolo que escapou de uma morte violenta.
17. BARNABÉ
Era de Chipre, porém de ascendência judia. Supõe-se que sua morte teve lugar por volta do 73 d.C.
E apesar de todas estas contínuas perseguições e terríveis castigos, a Igreja crescia diariamente, profundamente arraigada na doutrina dos apóstolos e dos varões apostólicos, e regada abundantemente com o sangue dos santos.
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FOX, John. O Livro dos Mártires. Rio de Janeiro: CPAD.
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segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Carta à Igreja de Pérgamo (Ap 2.12-17)
I. “...Ao anjo da igreja”. Não podemos determinar e, nem ainda há um pequeno vestígio no Novo Testamento, sobre quem era o “anjo” (pastor) da igreja de Pérgamo nos dias em que esta carta estava sendo enviada, visto que, o Novo Testamento não cita nominalmente a igreja de Pérgamo, há não ser aquilo que é depreendido do texto em foco. Porém, pelas evidências internas e externas apresentadas pelos versículos que descrevem a posição desta igreja; nos faz pensar, em um cristão pertencente a Igreja Primitiva. Foi ele, sem dúvida, o substituto de “Antipas”, a fiel testemunha de Cristo (v.13). Terá sido Demétrio? (3 Epístola de João v. 12).
1. PÉRGAMO. O nome significa “alto” ou “elevado”. Situação Geográfica: no pequeno Continente da Ásia Menor. O nome “Pérgamo” estava relacionado a “purgo”, isto é, “torre” ou “castelo”. Pérgamo, como observa o W. Gesenius: Foi a “cidadela” de Tróia, e por tal razão tinha este nome. Geograficamente, ocupava importante posição, próxima do extremo marítimo do lago Vale do Rio Caico. Para os intérpretes históricos, a palavra “Pérgamo” leva outro sentido, isto é, invés de “torre” ou “catelho”, traduzem a palavra por “casada”. Historicamente, nos fins do primeiro, segundo e terceiro século, especialmente mediante o gnostissismo libertino, e, profeticamente, na época de Constantino, houve uma espécie de “casamento” entre a igreja e o estado. Sua suposta significação de “casada”: segundo se diz, deriva-se disso.
2. A espada aguda. Para o ambiente carregado e adverso de Pérgamo, este é o traço do auto-retrato de Cristo: “aquele que tem a espada aguda de dois fios”. No original, o vocábulo “espada”, neste versículo, refere-se a um tipo especial: pesada e longa, usada pelos romanos (porque não queriam apenas ferir, queriam matar). Esta espada do versículo em foco é a mesma que vimos no versículo 16 do primeiro capítulo deste livro. A diferença é que, aqui, o artigo definido (“a”) determinado “a espada”, reforça a passagem. Espada na simbologia profética das Escrituras Sagradas, representa castigo ou guerra. Ela distingue vencido de vencedores.
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13. “Eu sei as tuas obras, e onde habitas, que é onde está o trono de Satanás; e reténs o meu nome, e não negaste a minha fé, ainda nos dias de Antipas, minha fiel testemunha, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita”.
I. “...O trono de Satanás”. No Apocalipse fala-se muito a respeito dele. As diversas denominações diabo, caluniador (Ap 2.10; 12.9; 12; 20.2, 10), Satanás, adversário (Ap 2.9, 13; 24; 3.9; 20.2, 7), definem-no em sua funcionalidade negativa, como: antiga serpente (Ap 12.9; 20.2), acusador de nossos irmãos (Ap 12.10). No presente texto, fala-se do seu “trono”. Isto é, lugar onde Satanás exerce autoridade, como se fora rei. “A palavra “trono” (no grego hodierno, “thronos”), é usado no Novo Testamento como sentido de “trono real” (Lc 1.32, 52), ou com o sentido de “tribunal judicial” (cf. Mt 19.28 e Lc 22.30). Também há alusão aos “tronos” de elevados poderes angelicais, ou aos governantes humanos”. A possível referência atribuída ao “trono de Satanás” esta passagem, pode ser (conforme alguns comentaristas) a COLUNA que havia por trás da cidade, com 300 metros de altura, na qual havia muitos templos e altares dedicados com exclusividade à idolatria. Essa colina podia ser um monte ou o “trono de Satanás”, em contraste com o “Monte de Deus” (cf. Is 14.13 e Ez 28.14, 16).
1. Existe outra possível interpretação sobre o “trono de Satanás”. Vejamos a seguir: “A invasão da cidade de Pérgamo, é atribuída ao monarca Eumenes II (197 d. C.). Foi esse rei (segundo Plínio) que criou biblioteca (em sentido técnico: pérgamo, deriva-se de pergaminho) que chegou a atingir 200 000 volumes, e quem libertou Pérgamo dos invasores bárbaros. Para comemorar, ergueu em honra a Zeus o “altar monumental” com 34 por 37 metros, cujas as fundações em ruínas, ainda podem ser vistas hoje. Esse altar pode ser “o trono de Satanás” do presente versículo.”
2. Ainda nos dias de Antipas. Nada se sabe de certo acerca desse personagem, exceto aquilo que poderia ser depreendido do texto em foco. As Escrituras não entram em detalhes sobre a biografia desta testemunha do Senhor na cidade de Pérgamo. A palavra grega para “testemunha” no dizer de G. Ladd é martys, que mais tarde ficou com a conotação de mártir. Talvez neste contexto já tenha este significado. Em 17.6 a mesma palavra é traduzida às vezes por “os mártires de Jesus’. O testemunho mais eficiente do cristão é ser fiel ao seu Senhor até à morte e ao martírio. Antipas foi uma delas!. Para aqueles que interpretam o livro do Apocalipse do ponto de vista histórico, acham que o antropônimo “Antipas”, no grego hodierno “Anti-pas”. Tratava-se da forma contraída de “Antipater”, que poderia ser traduzido à forma “Anti-papa”. Assim, o seu nome pode ter sido profético, e significa: “Aquele que se opõe ao Papa”. Esta linha de pensamento aceita que as letras que formam a palavra “Antipas” tenham esse sentido. Para nós, este ponto de vista, não combina com a tese e argumento principal, razão por que Antipas foi morto antes do ano (96 d. C.), e o sistema papal só veio a existir séculos depois. Aceitamos ter sido Antipas um homem de origem Iduméria. Este servo de Deus, uma vez convertido ao cristianismo em Jerusalém, sentido a chamada de Deus, e em razão de ser conhecido pessoalmente do Apóstolo João, foi servir como bispo na cidade de Pérgamo. Existiam naquela igreja, segundo o texto divino, duas falsas doutrinas: (a) À de Balaão; (b) À dos nicolaítas. Antipas como sendo uma testemunha ousou desafiar sozinho e selar seu testemunho com seu próprio sangue opondo-se a este “sistema nocivo”. Semeão Metafrastes, diz que Antipas, o bispo de Pérgamo, foi colocado dentro de um boi feito de bronze, e a seguir foi aquecido ao rubro. Seu corpo foi literalmente, cozido, na chama abrasadora.
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14. “Mas umas poucas de coisas tenho contra ti; porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, par que comessem dos sacrifícios da idolatria, e se prostituíssem”.
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I. “...A doutrina de Balaão”. Na Epístola de Judas (versículo 11): há referência a três homens caídos do Antigo Testamento: “Caim... Balaão... e Core” (cf. Gênesis capítulos 16, 22, 23, 24). Nos dias neotestamentários seus nomes são tomados como figuras expressivas dos falsos ensinadores que, segundo se diz, entrariam no “seio” da Igreja Cristã (cf. 2 Pd 2.15). No texto em foco, é-nos apresentado: “a doutrina de Balaão”.
1. As características dos seguidores desta “doutrina” são: (a) Olho mau: malícia. (b) Espírito orgulhoso: egoísmo. (c) Alma sensual: imoralidade. Em Apocalipse 2.14 encontramos a expressão “doutrina de Balaão”. Por conseguinte, existem; (aa) O caminho de Balaão. 2Pd 2.15. (bb) O erro de Balaão. 2Pd 2.15a. E, (ccc) O prêmio de Balaão. Judas v. 11. A doutrina de Balaão, que também se transformou no seu erro, era que, raciocinando segundo a moralidade natural, e assim vendo erro em Israel, ele supôs que Deus, justo teria de amaldiçoá-lo. Era cego para com a moralidade da cruz de Cristo, mediante a qual Deus mantém e reforça a autoridade, de tal modo que vem ser justo e o justificador do pecador que olha para Cristo. No tocante, ao “caminho de Balaão”, diz Scofield: “Balaão (Nm capítulo 22 a 24), foi o típico e profeta de aluguel, ansioso apenas por mercadejar com o dom de Deus. Este é “o caminho de Balaão” (2 Pd 2.15)”. No tocante a “doutrina de Balaão”, continua Dr. C. I. Scofield: “A doutrina de Balaão” era o seu ensino a Balaque, rei dos moabitas a corromper o povo (israelita), o qual não podia ser maldito (cf. Nm 22.5; 23.8; 31.16), tentando-se a se casarem com mulheres moabitas, contaminando assim seu estado de separação e abandonando seu caráter de peregrinos. É tal união entre a Igreja e o mundo que se torna em falta de castidade espiritual (cf. Tg 4.4), e o resultado de tudo isso é a Igreja ficar contaminada”.
2. As características dos seguidores de Balaão, são: Todos aquele que a muitos torna virtuosos, o pecado não vem por seu intermédio; e todo aquele que leva muitos a pecar, não lhes dá oportunidade de arrependimento. Todo aquele que tem três coisas é um dos discípulos de Balaão, o ímpio. Se alguém tem olho bom, alma humilde, espírito manso, então é discípulo de Abraão, nosso Pai. Mas se alguém tem olho mau, uma alma jactanciosa e um espírito altivo, é dos discípulos de Balaão, seu Pai. E todo aquele que as três coisas possue é um discípulo de Balaão, o ímpio. Qual é a diferença; (pergunta Pirke Abotk) entre os discípulos de Abraão e os discípulos de Balaão? Os discípulos de Balaão herdarão o que ele herdou – a morte, o preço de seu salário (Rm 6.23), e os discípulos de Abraão herdarão o que ele herdou – o preço do sangue de Cristo, a vida eterna. Balaão “amou o prêmio da injustiça” (2 Jd 2.15; Jd v.11), e teve como recompensa o mesmo. Os embaixadores moabitas essa recompensa nas mãos, para dá-la. Balaão tombou morto entre aqueles que o honraram. Esta é a lei da compensação (Gl 6.7)”.
3. A se prostituíssem. No grego moderno: “ponêro”, o que dificulta a ação de ser (haplous) “perfeito”. Balaão não só foi profeta mercadejante e mercenário; mas além de tudo lançou dois “tropeços” mortais contra o povo de Deus (cf. v. 14). Um desses tropeços consistia em seu mau ‘caminho” (o da rebelião). Cf. Nm 22.32. O próprio Deus disse dele o que segue: “...o teu caminho é perverso diante de mim”. O segundo tropeço por Balaão diante dos filhos de Israel no deserto foi, o da “prostituição” (cf. Nm capítulo 25). A palavra grega aqui usada, “pornéia”, ela alcança todas as formas de imoralidades, porquanto é usada tanto nos ensinos dos profetas, como dos Apóstolos, e de um modo especial nos ensinos de Jesus, para indicar as “formas” dessa prática de infidelidade contra a santidade e a moral.
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15. “Assim tens também os que seguem a doutrina dos nicolaítas: o que eu aborreço”.
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I. “...doutrina dos nicolaítas”. No versículo 14 deste capítulo, encontramos a “doutrina de Balaão”, aqui agora, a “doutrina dos nicolaítas”. O leitor deve observar que na igreja de Éfeso, o Senhor Jesus aborrecia “as obras dos nicolaítas” (2.6 e ss), e aqui na igreja de Pérgamo, ele aborrece a sua “doutrina”. Alguém observa: “o mal sempre se alastra em escala crescente: “um abismo chama outro abismo”: diz o Salmista na poesia (Sl 52.7): o que era “doutrina” (ensino) em Pérgamo, ao mesmo tempo se tornara “obras” (práticas) em Éfeso. Já encontramos os “nicolaítas” em Éfeso (2.6). Em Pérgamo o mal tinha crescido. Já era “doutrina” presente e sustentada: (na igreja). Essa doutrina é semelhante à de Balaão, conduzindo a um rebaixamento do padrão moral. Algumas traduções trazem: “tens lá os seguidores dos nicolaítas: o que aborreço”. De qualquer forma, declara M. S. Novaj, no versículo 6 do capítulo 2 está bem claro o juízo do Senhor. A acomodação da igreja com o mundanismo hoje, que amortece a sensibilidade moral e doutrinária de tantas igrejas, teve, pois, sua repreensão na igreja de Pérgamo, pois é tanto presente, como escatológica (Ec 3.15).
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16. “Arrepende-te, pois, quando não em breve virei a ti, e contra eles batalharei com a espada da minha boca”.
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I. “...com a espada da minha boca”. No capítulo 19.19 deste livro, o famoso guerreiro (Jesus) trará também uma poderosa Espada. Ali é dito por João, que ela está afiada. Paulo, o Apóstolo nos dá a interpretação sobre isso dizendo: “A espada é a palavra de Deus” (Ef 6.17), e em (2Ts 2.8), ela é chamada, exatamente: “o assopro da sua boca”.
1. Muitas outras revelações são feitas a esta espada: (a) Espelho: poder revelador. Tg 1.23 a 25. (b) Semente: poder gerador. Lc 8.11; Jo 15.3. (c) Água: poder purificador. Ef 5.26. (d) Lâmpada: poder iluminador. Sl 119.105; 2 Pd 1.19. (e) Martelo: poder esmiuçador. Jr 23.29. (f) Ouro e vestimentas: poder enriquecedor. Sl 19.10; Ap 3.17. (g) Leite, Carne, Pão e Mel, etc: poder alimentador e nutritivo. Sl 19.10; Jr 15.16; Mt 4.4; 1 Pd 2.2. (h) Espada: poder para a batalha, cortar, dividir etc. Hb 4.14; Ap 2.15 e 19.15.
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17. “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito dz às igrejas: Ao que vencer darei eu a comer do maná escondido, e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe”.
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I. “...comer do maná escondido”. Os gnósticos ofereciam “vantagens abertas”, mediante suas práticas imorais, seus prazeres e a satisfação da parte carnal do homem. Cristo oferece-nos aquilo que está oculto a maioria dos homens: o maná escondido! Para a igreja de Pérgamo o Senhor faz, ao vencedor, uma tríplice promessa: comer do maná escondido, receber uma pedra branca, e um novo nome. O “maná” era um tipo de Cristo, o pão da vida (Jo 6.48), ele caía no deserto, mas não era do deserto (Êx 16.35); Cristo, estava no mundo, mas não era do mundo (Jo 17.16). “No sul da Argélia, em 1932, depois de condições atmosférica incomuns “houve precipitações de uma matéria esbranquiçada, sem cheiro, sem gosto, de espécie farinácea, que cobria as tendas e a vegetação cada manhã. Também em 1932, uma substância branca como maná cobriu certa manhã uma área de terreno de 640m x 20m, numa fazenda e em Natal (Zuzulandia: África do Sul) e foi comida pelos nativos. Porém, nada disso foi o maná “escondido”: “Man um” (heb. Que é isto? Êx 16.15). Mas Cristo, nosso Senhor, nos dará a comer o verdadeiro “pão do céu” (cf. Jo 6.32).
1. Uma pedra branca. Relativamente a esta “pedra branca” do texto em foco, há muitas opiniões e formas de interpretações:
(a) Conferia-se a pedra branca a um homem que sofrera processo e era absolvido. E como prova, levava, então, consigo a pedra para provar que não cometera o crime que se lhe imputara. “Assim, a “pedrinha branca” alude a uma antiga prática judicial da época de João: quando o juiz condenava a alguém, dava-lhe uma pedrinha preta, com o termo da sentença nela escrito; e, quando impronunciava alguém, dava-lhe uma pedrinha branca, com o termo da justificação nela inscrito”. É evidente que a aplicação em foco, e as que se seguem, deve haver alusão a uma delas! A promessa deve referir-se a coisa que os cristãos de Pérgamo compreendiam muito bem.
(b) Era também concedida ao escravo liberto e que agora se tornara cidadão da província. Levava a pedra consigo para provar diante dos anciãos sua cidadania.
(c) Era conferida também a vencedor de corridas e de lutas, como prova de haver vencido seu opositor. Sempre que este competidor conseguia ouvia-se dizer: “correu de tal maneira que o alcançou” (cf. 1Co 9.24b). Isto podia significar tanto uma “coroa de louro” ou uma pedrinha branca”.
(d) A pedra da amizade: Dois amigos poderiam, como sinal de amizade, partir uma pedra branca pelo meio, e cada um ficava com a metade. Ao se encontrarem, a pedra era refeita, e a amizade continuaria.
(e) Também era conferida ao guerreiro, quando de volta da batalha e da vitória sobre o inimigo. Esta forma de interpretar o texto, se coaduna bem a tese principal. Nesta passagem, a pedra branca será entregue ao “Vencedor” do inimigo de Deus e dos homens: o diabo (12.11).
2. Um novo nome. “Longe de ser simples etiqueta, pura descrição externa, o nome em toda a extensão das Escrituras tem profundo significado... ele exprime a realidade profunda do ser que o carrega. Por isso a criação só está completa no momento em que é colocado o nome (cf. Gn 2.19). Por outro lado, Deus é “Javé”, isto é, “Ele é”, pois sua realidade é de ser eternamente (Êx 3.13 e ss). Por todas estas razões, eliminar o nome é suprimir a existência (cf. 1Sm 24.22; 2Rs 14.27; Jó 18.17; Sl 83.5; Is 14.22; Sf 1). Do ponto de vista divino, o nome de Deus é o nome por excelência. Zc 14.9”. No presente texto, a promessa de um novo nome é reafirmada, no capítulo 3.12 deste livro. Esse nome que a Igreja receberá da parte de Cristo, é sem dúvida, “um nome social”. Isto, se dará, logo após a celebração nupcial nas bodas do Cordeiro. Esse nome conferirá a Noiva condição de “esposa, mulher do Cordeiro” (cf. Is 56.5; Jr 15.16; Ap 2.17; 3.12; 19.12). Não deve ser “Hephzibah” (meu regozijo está nela); nem “Beulah” (ou casada). Is 62.4. Esse é o de Sião. Essa pedra terá seu valor aumentado com a inscrição misteriosa! Só uma coisa é certa: esse novo nome é uma grande bênção de Deus! (cf. Gn 12.2 e 17.5).
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segunda-feira, 4 de agosto de 2008
Documentário - Final dos Tempos
Esse Documentário é de 1997 (11 anos atrás) antes mesmo dos atentados contra os Estados Unidos(Wolrd Trade Center, as Duas Torres) no dia 11 de Setembro de 2001, antes do Tsunami na Ásia em 2004 (Aonde morreram + de 300 mil pessoas) antes do Furacão de Nova Orleans (USA) em 2005, dentre tantas outras tragédias e agora a mais recente... o Grande Terremoto na China em 2008. O que está acontecendo? O que nos aguarda nesse tempo chamado HOJE? Assista a esse vídeo e vc saberá o que está acontecendo... e se vc ainda não entregou a sua vida pra Jesus Cristo não tarde mais este encontro maravilhoso.
Documentário - Final dos Tempos: Parte 01
Documentário - Final dos Tempos: Parte 2
Documentário - Final dos Tempos (Peste e Fome): Parte 3
Documentário - Final dos Tempos (Imagem da Besta): Parte 4
Documentário - Final dos Tempos (Moralidade): Parte 5
Documentário - Finais dos Tempos (Declínio Moral): Parte 6
Documentário - Final dos Tempos: Parte 07
Final dos Tempos (Nova Ordem Mundial): Parte 8
Documentário - Final dos Tempos (Jesus Vem) - Final
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terça-feira, 29 de julho de 2008
Carta à Igreja em Esmirna (Ap 2.8-11)
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I. “...ao anjo da igreja”. Podemos ver neste versículo, uma referência a pessoa de Policarpo; esse pastor nasceu em (69 d. C.), e morreu em (159 d. C.). O Dr. Russell Norman, diz que a etimologia do nome “Policarpo” significa “muito forte” ou “frutífero”. Policarpo foi discípulo pessoal do Apóstolo João, homem muito consagrado, foi o “principal pastor” da igreja de Esmirna durante o exílio do Apóstolo em Patmos. “A narrativa de seu martírio é narrado por Eusébio, em sua História Eclesiástica iv 15 e em Mart. Polyc. caps. 12 e 13, págs. 1037 e 1042. Foi levado à arena, lugar dos jogos olímpicos, um dos maiores teatros abertos da Ásia Menor, parte da qual construção permanece de pé até hoje”. Policarpo, deve ser realmente, o “anjo” do texto em foco, pois as evidências assim o declara (cf. Ec 7.27).
1. ESMIRNA. O nome “Esmirna” significa “mirra”, a palavra usada três vezes nos Evangelhos (Mateus 2.11; Marcos 15.23; João 19.39). De acordo com H. Lockyer, “O nome descreve bem a igreja perseguida até a morte, embalsamada nos perfumes prévios de seu sofrimento, tal como foi a igreja de Esmirna. Foi a igreja da mirra ou amargura; entretanto, foi agradável e preciosa para o Senhor”. Esmirna também é famosa por ser a terra natal de Homero (o poeta cego da mitologia grega) e como lar de Policarpo (bispo de Esmirna).
Situação Geográfica: esta cidade encrava-se no pequeno continente da Ásia Menor. Em 1970, Esmirna já contava com cerca de 63000 habitantes e é, atualmente, a principal cidade turca, denominada Izmir. Os muçulmanos chamam-na “Izmir e infiel”. O Rio Meles, famoso na literatura, também era adorado em Esmirna. Próximo à nascente desse rio ficava a caverna onde, dizem, Homero compunha seus poemas. Com a conquista do Oriente pelos romanos, Esmirna, passou a fazer parte da província romana da Ásia. A cidade de Esmirna, cujo nome significa: “mirra”, caracterizou-se pela forte oposição e resistência ao cristianismo no primeiro século da nossa era. A igreja local originou-se da grande colônia judaica ali estabelecida. Em Esmirna, no ano (159 d. C.), Policarpo, seu bispo, foi martirizado.
2. Isto diz o primeiro e o último. Já tivemos oportunidade de encontrar este título aplicado a pessoa de Cristo em Ap 1.16, onde o mesmo é amplamente comentado e ilustrado pelo nosso alfabeto português. “Cristo é o primeiro” quanto ao tempo e à importância. Ele é a fonte originária de toda e qualquer vida, seu princípio mesmo. O fato de que Cristo é o “princípio”, equivale à declaração de que Ele é o “Alfa”. E o fato de ser o “Último” equivale a ser o “Ômega”. Ele é o Princípio e o Fim, O Primeiro e o Último, o “a” e o “z”; nós nos encontramos no meio. Mas Cristo continua a existir! Na qualidade de ser Ele o “último”, pode-se dizer o seguinte sobre Cristo (a) Ele é a razão mesmo da existência; (b) Ele é o princípio da vida após a morte; (c) Ele é o alvo de toda a existência, o Ômega.
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9. “Eu sei as tuas obras, e tribulação, e pobreza (mas tu és rico), e a blasfêmia dos que se dizem judeus, e não o são, mas são a sinagoga de Satanás”.
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I. “...Eu sei as tuas obras”. O Senhor Jesus, não só conhecia as “obras” desta igreja fiel, mas, de um modo especial a sua “tribulação”. No grego clássico, tribulação, é “thlipsis”, significa “pressão”, derivado de “thlibo”, que tem o sentido geral de “pressionar”, “afligir”, etc. Nas páginas do Novo Testamento, em sentido comum (com exceção da palavra designada para um período de sete anos) tem o sentido de “perseguição” deflagrada, por aqueles que são aqui na terra inimigos do povo de Deus (cf. At 14.22).
1. E pobreza. O leitor deve observar o contraste que existia entre o “anjo” (pastor) da igreja de Esmirna, e o da igreja de Laodicéia (3.17). Cumpre-se aqui, portanto, um provérbio oriental que diz: “Aos olhos de Deus, existem homens ricos que são pobres e homens pobres que são ricos’. O sábio Salomão declara em Pv 13.7: “Há quem se faça rico (o pastor de Laodicéia), não tendo coisa nenhuma, e quem se faça pobre (o pastor de Esmirna), tendo grande riqueza”. O Dr. Champrin observa quem aqueles crentes (de Esmirna) eram pobres, mas não porque não trabalhassem – sendo essa a causa mais comum da pobreza de modo geral, mas devido às perseguições que sofriam. Suas propriedades e bens foram confiscados pelo poderio romano, e além de tudo esses servos de Deus, ainda sofriam encarceramento. Porém, está, declarado no presente texto, que eles eram ricos. Em que? Nas riquezas espirituais. Eles eram de fato ricos: nas obras, na fé, na oração, no amor não fingido, na leitura da Palavra de Deus, (à maneira de seus dias). Estas coisas diante de Deus: São as riquezas da alma! (Mt 6.20; 1Tm 6.17-19).
2. A blasfêmia dos que se dizem judeus. O Apóstolo Paulo escrevendo aos romanos diz: “...nem todos os que são de Israel são israelitas” (Rm 9.6b). “...não é judeu o que é exteriormente...” (Rm 2.28). Esses falso judeus, procuravam firmar sua origem no Patriarca Abraão, a exemplo dos demais, perseguiam a igreja sofredora da cidade de Esmirna na Ásia Menor (cf. At 14.2, 19, etc). Atualmente, o nome “Esmirna” no campo profético, representa a igreja subterrânea que sofre por amor a Cristo nos países da Cortina de Ferro.
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10. “Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida”.
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I. “...Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão”. A oposição do grande inimigo de Deus e dos homens conforme mencionado no registro que João faz das sete igrejas jamais cessou. Satanás é citado num total de oito vezes no Apocalipse e cinco destas relacionam-se com as igrejas (6 vezes se incluirmos o termo “diabo” visto no presente texto). A “prisão” do versículo em foco, não se refere a uma “prisão” espiritual como tem sido interpretado por alguns estudiosos (cf. Lc 13.16), mas sim literal. “As perseguições promovidas pelos romanos àquela igreja, com a ajuda dos judeus (os que se dizem), foram obras de Satanás. Sob alegação de que os cristãos de Esmirna estavam “traindo” o imperador, houve um encarceramento em massa, e a seguir o imperador ordenou o martírio de muitos daqueles”. Em uma só catacumba de Roma foram encontrados os remanescentes ósseos de cento e setenta e quatro mil cristãos, calculadamente.
1. Tereis uma tribulação de dez dias. Os “dez dias” do presente texto, tem referência “histórica”, no primeiro caso, e profética no segundo. A Igreja sofreu “dez perseguições” distintas, desde o reinado do imperador Nero até ao de Diocleciano. “As dez grandes perseguições podem ser relacionadas desta forma: (a) Sob Nero: 64-68 d. C. (b) Sob Dominiciano: 68-96 d. C. (c) Sob Trajano: 104-117 d. C. (d) Sob Aurélio: 161-180 d. C. (e) Sob Severo: 200-211 d. C. (f) Sob Máximo: 235-237 d. C. (g) Sob Décio: 250-253 d. C. (h) Sob Valeriano: 257-260 d. C. (i) Sob Aureliano: 270-275 d. C. (j) Sob Diocleciano: 303-312 d. C. Durante esse tempo, a matança de cristãos foi tremenda. No campo profético as perseguições desencadeadas por Diocleciano perduraram dez anos (cf. Nm 14.34 e Ez 4.6).
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11. “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O que vencer não receberá o dano da segunda morte”.
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I. “...Quem tem ouvidos, ouça!”. Ora, por nada menos de sete vezes nos evangelhos, e por oito vezes neste livro do Apocalipse: sete vezes para essas igrejas! reboa aquela chamada vital, aberta e particular, para quem quiser ter ouvidos abertos: “Quem tem ouvidos, que ouça!!!”.
1. O Mis. Orlando Boyer, diz que Cristo glorificado apresenta-se às sete igrejas em símbolos, partido e distribuído conforme as suas necessidades: (a) Para a igreja Ortodoxa e sempre em Éfeso, Cristo é Aquele que tem as sete igrejas na destra, isto é, que lhe sustenta a obra. 1.20 e 2.1; (b) À igreja atribulada em Esmirna, na véspera do tempo de martírio, Jesus apresenta-se como Aquele que havia experimentado a perseguição, até a morte e havia vencido. 1.17, 18 e 2.8; (c) À igreja descuidada de Pérgamo, Cristo glorificado é Quem maneja a Espada, dividindo a igreja do mundo. 1.16 e 2.12; (d) Para a igreja que declinava, Tiatira, Cristo é Juiz com olhos como chamas de fogo. 1.14 e 2.18; (e) Para a igreja morta, Sardes, Jesus tem os sete Espíritos de Deus e pode ressuscitar os crentes da morte para a vida. 3.1; (f) A igreja missionária, Filadélfia, Cristo é Quem quer abrir a porta: da evangelização. 3.7; (g) Para a igreja morna, Laodicéia, Cristo é a fiel e verdadeira testemunha tirando da igreja a máscara da satisfação em si mesma. 3.142. O dano da segunda morte. Somente no livro do Apocalipse se encontra a presente expressão: “A segunda morte”. Ela será destinada aos “vencidos”, mas nenhum poder terá sobre os “vencedores”. A segunda morte é a morte eterna. A frase aparece aqui (e em Ap 20.6, 14 e 21.18), onde o destino dos perdidos é descrito em termos de um lago de fogo e enxofre. Durante sua vida terrena, Cristo fez uma promessa, dizendo: “As portas do inferno (as forças do mal)” não teriam nenhum poder sobre a sua Igreja (Mt 16.18); esta promessa de Cristo é presente e escatológica: agora, e na eternidade!
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