quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Como Alcançar as Promessas de Deus

Subsídio para a Lição 13 - Como Alcançar as Promessas de Deus

Título: Como Alcançar as Promessas de Deus

Leitura Bíblica em Classe: Hebreus 3.7-18

Esboço

Introdução:
I. Conhecendo o Autor das Promessas
II. Compreendendo a Natureza das Promessas
III. Retendo a Confiança nas Promessas

Conclusão:
Autor deste subsídio: Esdras Costa Bentho

As promessas divinas são prerrogativas da soberania e bondade de nosso Senhor Jesus Cristo. Essas inauditas e prestimosas dádivas são concessões divinas ao crente que teme e ama a Deus. O Senhor Jesus almeja a felicidade de seus filhos. Porém, como o crente obtém as promessas de Deus para à sua vida? Vejamos alguns importantes passos.

1. Fé. De acordo com a Sagrada Escritura é impossível agradar a Deus sem fé, "porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam" (Hb 11.6 cf. Tg 1.5-7). O princípio da fé para se obter as promessas divinas é duplo: fé na existência e bondade divina. É necessário que a pessoas creiam incondicionalmente em Deus e na misericórdia, benevolência e benignidade divinas. Qualquer pessoa que não crê nessa verdade está impossibilitada de triunfar em Cristo. O verbo "crer", no grego pisteusai, está no infinitivo, indicando a impossibilidade de se obter às bênçãos divinas à parte da fé. É necessário que o crente creia na provisão divina (Sl 23.1; Mt 6.31-34), na proteção celeste (Sl 23.4; 91.1-16; Mc 4.35-41), na cura milagrosa (Mt 8.16,17; At 3.6-9), na operação de maravilhas (Hb 11.32-39), nos avisos e advertências célicas (Hb 11.7; Mt 1.20), entre outros. Quando o crente está na relação certa com Deus, a fé em Cristo torna o impossível possível (Mt 17.20).

2. Pureza. A pureza é uma condição imprescindível para alcançar as bênçãos divinas. Afirma o salmista: "Se eu atender à iniqüidade no meu coração, o SENHOR não me ouvirá" (Sl 66.18). Deus não se agrada com a iniqüidade (Sl 5.4,5; 6.8). Se você deseja receber as prestimosas bênçãos divinas, purifique o seu coração no sangue de Cristo (Rm 5.1).

3. Motivação correta. Uma outra importante condição para se obter as promessas divinas é pedi-las a Deus movido por integridade de propósitos, isto é, pelos motivos certos. Tiago adverte: "Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites" (Tg 4.3). Deus não abençoará àquele que pede bênçãos para satisfazer sua natureza carnal, seu egoísmo e vaidade. A bênção divina opõe-se a tais motivações. Um coração egoísta, impuro e incrédulo não logrará êxito diante de Deus, pois não subsistirá ao escrutínio divino (Is 6.5; Ap 1.14; 2.18).

Muitas outras condições são essenciais e necessárias para se obter as promessas divinas, como por exemplo, a sabedoria (Tg 1.5-7), a oração e a perseverança (Lc 8.15; Ef 6.18; 1 Ts 5.17).

Retirado do site: http://www.cpad.com.br/cpad/paginas/sub_licao_013.htm

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

1ª Confraternização do Grupo de Missões ÉChegadaHora


quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Cada um Deve Levar a sua Cruz!


"E chamando a si a multidão, com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me. Porque qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, mas, qualquer que perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, esse a salvará." (Marcos 8.34,35)

Não deixe a sua cruz, pois você um dia precisará dela!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Irmãos ou Primos de Jesus?

Uma questão que freqüentemente é discutida é a respeito dos irmãos de Jesus. Será que Jesus, como homem, teve irmãos? Ou apenas mais uma criação fantasiosa que criam sobre a vida do Mestre?

Algumas pessoas e até segmentos religiosos (Igrejas) afirmam que o Senhor Jesus era filho único de Maria e, por conseguinte, não possuía irmãos. Esta explicação basea-se no fato de levantarem suposições de que Maria, a mãe de Jesus, foi virgem durante toda a sua vida. Explanaremos sobre este assunto com mais profundidade futuramente num estudo específico. Limitaremo-nos a fatos bíblicos para podermos expor a verdade a todos.

a importância de explicar que no Novo Testamento existe por volta de 232 versículos bíblicos contendo a palavra “irmãos” e somente 14 versículos possuem citações a respeito dos irmãos de Jesus. Há também, aproximadamente, 103 versículos citando a palavra “irmão”, sendo que só 2 correlacionados com a família de Jesus. Com relação à palavra “irmãs” existem 8 versículos que faz citações a esta palavra, porém apenas 2 versículos de acordo com o tema proposto. E, por fim, a palavra “irmã” aparece 15 vezes, contudo nenhuma delas se refere à irmã como parente de Jesus. Todos os versículos foram pesquisados no Novo Testamento, porque apenas nele ocorrem citações, pelo menos, diretas sobre este assunto.

Analisaremos todos os versículos que foram encontrados contendo as palavras pesquisadas: irmão (s) e irmã (s). Ao lado de cada uma destas palavras, conforme elas forem aparecendo, colocaremos a palavras correspondentes da escrita original do Novo Testamento, que é o grego.
rMateus 12.46-50: E, falando ele ainda à multidão, eis que estavam fora sua mãe e seus irmãos (adelphoi), pretendendo falar-lhe. E disse-lhe alguém: Eis que estão ali fora tua mãe e teus irmãos (adelphoi), que querem falar-te. Ele, porém, respondendo, disse ao que lhe falara: Quem é minha mãe? E quem são meus irmãos (adelphoi)? E, estendendo a sua mão para os seus discípulos, disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos (adelphoi); Porque, qualquer que fizer a vontade de meu Pai que está nos céus, este é meu irmão (adelphos), e irmã (adelphe) e mãe.

rMateus 13.55,56: Não é este o filho do carpinteiro? E não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos (adelphoi) Tiago, e José, e Simão, e Judas? E não estão entre nós todas as suas irmãs (adelphai)? De onde lhe veio, pois, tudo isto?

rMarcos 3.31-34: Chegaram, então, seus irmãos (adelphoi) e sua mãe; e, estando fora, mandaram-no chamar. E a multidão estava assentada ao redor dele, e disseram-lhe: Eis que tua mãe e teus irmãos (adelphoi) te procuram, e estão lá fora. E ele lhes respondeu, dizendo: Quem é minha mãe e meus irmãos (adelphoi)? E, olhando em redor para os que estavam assentados junto dele, disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos (adelphoi).

rMarcos 6.3: Não é este o carpinteiro, filho de Maria, e irmão (adelphos) de Tiago, e de José, e de Judas e de Simão? E não estão aqui conosco suas irmãs (adelphai)? E escandalizavam-se nele.

rLucas 8.19-21: E foram ter com ele sua mãe e seus irmãos (adelphoi), e não podiam aproximar-se dele, por causa da multidão. E foi-lhe dito: Estão lá fora tua mãe e teus irmãos (adelphoi), que querem ver-te. Mas, respondendo ele, disse-lhes: Minha mãe e meus irmãos (adelphoi) são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a executam.

rJoão 2.12: Depois disto desceu a Cafarnaum, ele, e sua mãe, e seus irmãos (adelphoi), e seus discípulos; e ficaram ali não muitos dias.

rJoão 7.3-5: Disseram-lhe, pois, seus irmãos (adelphoi): Sai daqui, e vai para a Judéia, para que também os teus discípulos vejam as obras que fazes. Porque não há ninguém que procure ser conhecido que faça coisa alguma em oculto. Se fazes estas coisas, manifesta-te ao mundo. Porque nem mesmo seus irmãos (adelphoi) criam nele.

rJoão 7.10: Mas, quando seus irmãos (adelphoi) já tinham subido à festa, então subiu ele também, não manifestamente, mas como em oculto.

rI Coríntios 9.5: Não temos nós direito de levar conosco uma esposa crente, como também os demais apóstolos, e os irmãos (adelphoi) do Senhor, e Cefas?

rGálatas 1.19: E não vi a nenhum outro dos apóstolos, senão a Tiago, irmão (adelphon) do Senhor.

Como percebemos as palavras possuem radicais iguais (adelph) em todas as passagens, ocorrendo modificações na partícula variável apenas quando está no plural ou no singular. Portanto, vemos que o significado não possui mudanças bruscas. Segundo o Dicionário Vine, a palavra grega adelphos significa irmão, referindo-se a filhos de uma mesma mãe; e a palavra adelphe significa irmã, é usado para definir uma relação natural (VINE, 2005, p.723).

Outro fato muito interessante também é a questão da diferença entre duas passagens em especial. Uma destas faz menção ao “irmão do Senhor” (Gálatas 1.19), e outra menciona os “irmãos no Senhor” (Filipenses 1.14), os grifos são nossos. A preposição “de” designa posse e a preposição “em” exprime relação de modo de ser ou estado, ou seja, o primeiro versículo fala claramente a respeito da familiaridade com o Senhor, por cauda da designação de posse pela preposição usada. A segunda passagem descreve uma relação de estado de vida destas que pessoas, isto é, elas estavam vivendo a vida conforme aprazia a Cristo.

Diante dos fatos apresentados, comprovamos que Jesus, como ser humano, teve sim irmãos e irmãs por parte de sua mãe, Maria. Estes irmãos de Jesus a Bíblia nos revela a quantidade e os nomes dos masculinos, porém as irmãs de Jesus apenas são citadas como “irmãs”. Os irmãos homens eram em número de 4, os quais eram: Tiago, José, Judas e Simão (Mateus 13.55; Marcos 6.3).

Para melhor explicarmos também a questão em que muitos se embaraçam em dizer que antigamente havia o costume de chamar de irmãos, parentes próximos como, por exemplo, primo. Isto é somente um subsídio para aqueles que querem defender suas crenças. Para provarmos que este é mais um falso ensino, vamos analisar a palavra em grego que se refere à palavra “primo” no português. No original grego, a palavra sungenis, que é traduzido como primo, parente e parentela, aparece em alguns versículos, por exemplo: Lucas 1.36; Lucas1.58; Lucas 2.44 e Lucas 21.16. Com base nestas informações compreendemos a verdadeira distinção existente entre irmãos e primos, de acordo com as palavras usadas no texto original em grego.

Portanto, glorificamos o nome do Senhor, pois mais um dos falsos ensinos que estão em vigor em algumas igrejas ditas cristãs foi desmascarado diante da Palavra que é fiel, verdadeira e digna de toda a aceitação, que é a Palavra de Deus.

Aguardem os próximos estudos!

sábado, 1 de dezembro de 2007

6ª Viagem Missionária - Povoado Bonfim - Divina Pastora-SE - 25.11.07

Pedimos perdão a todos aqueles que têm acompanhado pelo blog as viagens missionárias, porque no mês de outubro, que aconteceu a 5ª Viagem Missionária que foi feita no povoado Lagoa do Carão, em Santa Rosa de Lima, infelizmente, não levamos a máquina fotográfica e, assim, não pudemos registrar aquele trabalho. Porém, graças ao nosso bom Deus, nesta nossa 6ª Viagem Missionária registramos uma boa parte da obra.
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Fomos nesta vez ao povoado Bonfim, no município de Divina Pastora, no dia 25/11. Chegamos ao local pouco mais de 9h da manhã, onde logo fomos para a oração a fim de sairmos o quanto antes para evangelizarmos. Dividimos os grupos e nos separamos e cada grupo dirigiu-se em várias direções para que pudéssemos alcançar todas as pessoas daquele povoado.
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Por volta das 12:30h retornamos à igreja, onde estávamos hospedados, para almoçarmos e descansarmos da nossa caminhada de casa em casa. Como de costume, antes de darmos início ao culto, nos reunimos para levantarmos orações ao Senhor. Após uma meditação na Palavra do Senhor, dirigimo-nos à praça do povoado, onde seria realizado o culto. Nos alegramos em ver a quantidade de pessoas que pouco a pouco congregava-se a nós naquela maravilhosa tarde, as imagens acima confirmam estas palavras. No decorrer do culto o Senhor falou com todos aqueles que lá estavam, através dos hinos e das oportunidades. E para finalizar a bênção o Espírito Santo concede uma tremenda palavra ao nosso irmão Cleverton, quem ministrou a Palavra de Deus naquela tarde.
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Quando encerramos o culto reunimos todos aqueles que não eram evangélicos para distribuirmos os materiais que levamos: estudos bíblicos, CD's, DVD's e Bíblias. Nos surpreendemos ao ver a alegria do povo para receber estes materiais. Sendo que levamos também algumas cestas básicas que entregamos ao pessoal. Outra ponto muito importante de frisarmos é que mais uma vez mais de 90% do povoado foi evangelizado.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

A Tradição Humana traz Condenação

"Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo" (Colossenses 2:8)

O apóstolo Paulo, inspirado por Deus, nesta carta aos Colossenses nos deixa um conselho precioso que devemos seguir para que possamos ser salvos e nos afastarmos das heresias, e tradições infundadas. Ele deixa um alerta aos cristãos para que não fossem aprisionados por idealismos infundados, infelizmente em nossos dias, até mesmo no meio evangélico, muitos tem se tornado presas.

Todo cristão deve ler a Bíblia e meditar nos ensinamentos deixados por Cristo e claro segui-los. O crente que ignora este mandamento divino está correndo o sério risco de ser destruído. "O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; e, visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos" (Oséias 4:6).

“Quando deixamos de ler a Bíblia e passamos a ouvir o que as pessoas dizem que está escrito nela, estamos extraindo conhecimento de uma fonte duvidosa, pois, muitas pessoas interpretam a Palavra de Deus erradamente e saem difundindo doutrinas e preceitos falsos. É neste momento que surgem as regras que prendem ao invés de libertar, que condenam ao invés de salvar.” Comentou o Pr. Marco Feliciano.

Precisamos estar atentos, para seguirmos sempre os preceitos de Cristo e não aos mandamentos de homens, por vezes, preconceituosos. Um dos mandamentos de Jesus foi amar o próximo como a nós mesmo, e o que vemos em nossos dias são pessoas que comemoram o erro alheio, alimentam a inveja e os ciúmes, esquecem que Cristo ensinou o perdão e erguem a bandeira da condenação.

Jesus quando esteve aqui na terra nos ensinou a não julgar. “Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; soltai, e soltar-vos-ão.” (Lucas 6:37). Há pessoas que se dizem cristãs e tem sede de julgar os atos alheios, de condenar. Que Deus tenha misericórdia de nós, e que ao ler esta matéria possamos enxergar os nossos próprios erros e não os erros de nossos irmãos, e que estejamos cientes que para não sermos condenados é preciso não condenar e perdoar sempre.
Redação Tempo de Avivamento
Eliane Mendonça
27/11/2007 10:44:00

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Orientações ao Jovem Pregador

Pr. Elinaldo Renovato de Lima

INTRODUÇÃO
Há alguns anos, o número de rapazes e moças que subiam ao púlpito para pregar era maior que o de hoje. Na sua simplicidade, falavam do amor de Deus, da Salvação e davam testemunho sob a unção do Espirito Santo. Hoje, parece que a figura do "preletor oficial" inibiu muitos de falarem com ousadia a Palavra de Deus. Parece que há um receio de falar diante de um público que, certamente, é mais intelectualizado que há alguns anos. Jovens pregadores ficam embaraçados e cometem certos deslizes, que poderiam ser evitados. Neste modesto trabalho, vamos dar apenas algumas sugestões, e não um estudo sobre a Homilética (Arte de Falar em Publico).
I -O QUE PREGAR?
É a comunicação verbal da Palavra de Deus aos ouvintes. É a transmissão do evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo às pessoas que precisam ouvi-lo.
II- QUAL A FINALIDADE DA PREGAÇÃO?
É persuadir as pessoas a aceitarem a mensagem da Palavra de Deus para sua salvação (descrentes) ou para seu crescimento espiritual (crentes). Diante disso, o pregador precisa saber para quem esta falando: Para crentes ou para descrentes?
III- QUE DEVE CONTER A PREGAÇÃO?
Três coisas são básicas:
1. Objetividade: Refere-se ao alvo a atingir. Se pregamos para descrentes, desejamos que eles entendam que precisam crer em Jesus para ser salvos. Devemos orar muito, antes de pregar, para que o Espirito Santo convença as pessoas do seu pecado. Se isso acontecer, a pregação alcança seu alvo. O centro da pregação deve ser Cristo e não o pregador.
2. Transmissão: O pregador deve procurar transmitir a mensagem de Deus às pessoas. Paulo disse: "Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei..." O mensageiro deve receber a mensagem de Deus e transmiti-la aos homens. Não deve ficar inventando mensagens, terias, filosofias para mostrar conhecimentos.
3. Convicção: O pregador deve transmitir aquilo de que tem convicção, para que a mensagem seja aceita. Tem que viver aquilo que prega.
IV - A BASE DA PREGAÇÃO (ou do sermão)
1. A PALAVRA DE DEUS
A base da pregação deve ser a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada. Podemos dizer, em outras palavras que a base da pregação deve ser o TEXTO BÍBLICO. Ilustrações podem ser aproveitadas, desde que se relacionem com o tema da mensagem, mas não podem tomar o lugar da Palavra de Deus.
2. QUE TEXTO ESCOLHER?
O Pr. Elienai Cabral sugere (em resumo) 8 (oito) características para um bom tema a ser escolhido )p. 50-51).
1) De preferência textos que expressem um pensamento completo;
2) Textos claros. Devem-se evitar textos obscuros como Jd 6; Mt 27.52; 1 Pe 3.19-20 (exigem estudo mais profundo).
3) Textos objetivos: que atendam às necessidades espirituais das pessoas (Com oração e unção).
4) Textos sobre os quais não haja dificuldade para a interpretação (hermenêutica).
5) Textos dentro dos limites de capacidade do pregador.
6) Textos que expressem o tema da pregação para não fugir ao objetivo.
7) Texto que desperte interesse (Com oração, o Espírito mostra o que deve ser pregado).
8) Textos cuja seqüência seja de fácil acompanhamento pelo pregador e pelo auditório.
V - A ESTRUTURA DA PREGAÇÃO ( Do sermão)
Toda pregação com esboço ou não, deve ser dividida, basicamente, em três partes:
1. INTRODUÇÃO
É a parte inicial da mensagem, pela qual o pregador entra em contato com o auditório. Visa despertar o interesse pela pregação; "prepara a mente dos ouvintes , para que possam compreender o assunto do sermão e as idéias a serem desenvolvidas..." (Key, p. 31). Uma boa introdução deve ser BREVE, SIMPLES, INTERESSANTE E APROPRIADA. (Cabral, p. 66) Conhecemos um grande pregador que gasta 30 ou 40 minutos na introdução. Isso cansa, principalmente os descrentes. A introdução não deve ir além de 10 ou 15% do tempo da mensagem. (Normalmente, o pregador sabe de quanto tempo dispõe, exceto em casos especiais).
2. CORPO (ou desenvolvimento) DA MENSAGEM (Do sermão)
É a parte mais importante da mensagem. Ela deve conter a seqüência das idéias a serem apresentadas. No corpo do sermão ou da mensagem , podemos ter: 1) Ordem ou divisões (1º , 2º, 3º , etc.); 2) Transição de um pensamento para outro. As divisões devem ser de acordo com os objetivos mensagem; devem-se evitar " excesso de floreios", "rodeios", ou "conversa fiada". O povo percebe.
3. CONCLUSÃO
É o auge da pregação. O seu clímax. Nela, o pregador faz a aplicação do que pregou no corpo do sermão. Nesse momento, o pregador e o auditório, pelo poder do Espirito Santo, devem chegar à conclusão de que a mensagem atingiu seu objetivo. Sem uma boa conclusão, o que foi dito pode perder o brilho. Uma conclusão pode ser feita através de:
1) RecapituIação: O pregador deve rever o que pregou, em resumo ou tópicos, evidenciando pensamentos-chave , pontos fortes da mensagem (Cabral, p. 70).
2) Narração: O pregador pode valer-se de um fato, uma rápida ilustração para comover o auditório, levando o descrente a uma decisão, na unção do Espírito Santo.
3) Persuasão: É a parte mais difícil da conclusão. Depende muito mais do Espírito Santo do que do pregador. Por isso, toda mensagem deve ter a unção do Espírito Santo. Para tanto, o pregador precisa orar muito, e até jejuar, diante de Deus, para que a mensagem atinja seu alvo.
4) Convite: Toda pregação deve terminar com um convite ou apelo, seja para pecadores, seja para a igreja. Um convite na unção do Espírito tem maravilhoso efeito no coração das pessoas. De acordo com Braga (p. 211-212), a conclusão deve ser breve e simples, e com palavras adequadas. Um certo jovem pregou numa igreja. Ao fazer o apelo, não vendo ninguém atender, passou a contar que alguém ganhou um grande prêmio porque deu uma grande oferta para a Obra. Desviou totalmente o alvo da mensagem.
VI - TIPOS DE SERMÕES
1. SERMÃO TEMÁTICO (Ou Tópico).
É aquele "cujas divisões principais derivam do tema, independentemente do (Braga, p.17). Exemplo: Tema: "Causas para a Oração não Respondida": 1) Pedir mal. (Tg 4.3); 2) Pecado não confessado (S1 66.18); 3) Duvidar da palavra de Deus (Tg 1.6-7); 4) Vãs repetições (Mt 6.7); 5) Desobediência à Palavra (Pv 18.9); 6) Mal relacionamento conjugal (1 Pe 3.7);
2. SERMÃO TEXTUAL
É aquele em que as divisões principais do derivadas de um TEXTO constituído de UMA BREVE PORÇÃO DA BÍBLIA ( Braga, p. 30). Exemplo: Titulo: "O Único Caminho Para Deus" (Jo 14.6). 1) Através de Jesus, o único caminho. 2) Através de Jesus, a verdade. 3) Através de Jesus, a vida.
3. SERMÃO EXPOSITIVO
É aquele em que as divisões baseiam-se numa porção mais extensa (texto) da Bíblia, não abrangendo "um só versículo, mas uma passagem, um capítulo, vários capítulos, ou mesmo um livro inteiro" (Cabral, p. 78). Nele , é mostrada (exposta) uma verdade contida num texto bíblico. Exige tempo, estudo e conhecimento bíblico. Exemplo: Titulo: "O Cordeiro de Deus" (Ex 12. 1-13) 1) Foi um cordeiro divinamente determinado (vv. 12.1-3); 2) Foi um cordeiro perfeito (12.5); 3) Foi um cordeiro morto (12.6); 4) Foi um cordeiro redentor (12.7; 12-13); 5) Foi um cordeiro sustentador (12.8-11).
VII- QUALIDADES DO BOM PREGADOR
1. Personalidade
É o que caracteriza uma pessoa e a torna diferente de outra. "É tudo quanto o indivíduo é". Na pregação, o pregador demonstra que tem personalidade, quando se expressa, falando ou gesticulando, de acordo com aquilo que ele é e não imitando outras pessoas.
2. Espiritualidade.
Nessa característica, podemos observar os seguintes aspectos:
2.1) Piedade: É o sentimento de devoção e amor pelos outros e pelas coisas de Deus. O pregador deve sentir pelo Espírito as necessidades do auditório, principalmente dos pecadores. (1 Tm 4.8; Hb 12.28).
2.2) Devoção: É o sentimento religioso, de dedicação às práticas ensinadas na Palavra de Deus. Na devoção, o pregador busca inspirar-se na ORAÇÃO, na LEITURA DA BÍBLIA, e no LOUVAR A DEUS. Temos visto verdadeiros profissionais da pregação, técnicos, que sabem pregar, mas não sabem orar; sabem gritar, mas não sabem amar as almas. Pregam por interesse, por torpe ganância. Que os jovens pregadores (e os antigos) não entrem por esse caminho. Conta-se que Moody, o grande evangelista, orava uma hora para pregar cinco minutos. Enquanto isso, temos pregadores que oram cinco minutos para pregarem uma hora!
2.3) Sinceridade: Reflete a verdade contida na própria alma. O pregador deve pregar aquilo que vive e viver aquilo que prega (Tg 2.12). Um jovem, dirigente de Mocidade, pregava bem. O povo se alegrava. Mas, um dia, uma jovem descrente procurou a direção da igreja para dizer que estava gravida dele e, o pior, o jovem não assumiu a paternidade. Por fim, confessou o pecado, foi excluído, e contribuiu para uma alma descrer do evangelho.
2.4) Humildade: "Nenhum pregador pode subir ao púlpito sem antes ter descido, pela oração, os degraus da humildade. Na oração, o egoísmo se quebranta. O medo se desfaz, e a certeza da vitória aparece clara como a luz do sol ao meio-dia" (Cabral, p. 43). (Ler Pv 15.33). Um jovem vivia criticando quem ia pregar, dizendo que, se fosse ele, pregaria muito melhor. Um dia, o pastor deu oportunidade ao moço para pregar. Ele subiu ao púlpito, orgulhoso, sorridente. Tentou achar um texto na Bíblia, de um lado para outro, e nada. Suou, pediu desculpa, e desceu cabisbaixo. Sentou noutro lugar, junto a um irmão experiente, que, percebendo sua tristeza, disse: "Moço, se você tivesse subido como desceu (humilde), teria descido como subiu (alegre)". E uma grande lição para todo pregador.
2.5) Poder: O pregador (jovem ou não) precisa do Poder de Deus. S. Paulo disse que não pregava sabedoria humana, mas com poder (1 Co 1.4-5). É preciso ter unção e graça para pregar. Do contrário, ocupa-se o púlpito e o tempo para dizer coisas inoportunas. E melhor um sermão fora da Homilética, mas na unção de Deus, do que dentro da técnica, e sem poder. Isso só se consegue com oração, jejum, leitura bíblica, e vida consagrada. Não se obtém num curso de Homilética.
BIBLIOGRAFIA
BRAGA, James. como preparar mensagens bíblicas. S. Paulo, Ed Vida, 1993.
CABRAL, Elienai. O pregador eficaz. Rio, CPAD, 1983.
KEY, Jerry Stanley. José da SiIva, um pregador leigo. Rio, JUERP, 1978. (Natal, 7 de abril de 1995)”

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Como posso encontrar Deus?

Se não conseguir enxergar por causa do tamanho da letra, clique em cada figura que abrirá outra janela apresentando a mesma figura numa proporção maior.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Caso do bebê que anunciou volta de Cristo!!!

No mês de Agosto, em um hospital público de Itaguaí (RJ), nasceu uma menina com as mãos coladas, como se estivesse orando. Os médicos disseram para os pais que iriam dar uma anestesia e, logo após, iria operar as mãos daquela menina. A operação foi muito fácil porque parece que as mãos estavam coladas apenas por uma membrana. Quando abriram a mão daquela criança...Vocês nem imaginem o que estava escrito... JESUS ESTÁ VOLTANDO!
Os médicos começaram a chorar e todos que estavam no hospital. O bairro de Itaguaí ficou num movimento só. As pessoas que estavam afastadas de Cristo estão voltando e outras aceitando Jesus como único Salvador. Deus trouxe aquela criança ao mundo somente para transmitir aquela mensagem, depois de algumas horas ela morreu.
Onde está a promessa da Sua vinda? Porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação. Eles voluntariamente ignoram isto, que pela Palavra de Deus já desde a antiguidade existiram os céus, e a terra, que foi tirada da água e no meio da água subsiste. Pelas quais coisas pereceu o mundo de então, coberto com as águas do dilúvio, mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro, e se guardam para o fogo, até o dia do juízo, e da perdição dos homens ímpios. Mas, amados, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia. O Senhor não retarda a Sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se. (II Pe 3.4-9).
É isso mesmo meus amigos e irmãos, por mais que pareça tardia a promessa da volta de Cristo para arrebatar a Sua Igreja, ela não é. Portanto, queridos, não fechem seus olhos nem tapem os seus ouvidos para esta realidade, contudo toma a decisão de servir ao Senhor agora mesmo, e você terá a certeza de que quando o Senhor voltar, você subirá com Ele e assim ficará eternamente ao lado do Senhor. E você, irmão que já serve ao Senhor, vigie em seus passos, para que eles não se afastem do caminho que leva o homem ao céu.
Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do Homem há de vir (Mt 25.13)

Veja nó vídeo abaixo o que acontecerá no momento em que Jesus Cristo voltar e arrebatar os salvos:

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Martinho Lutero - 1483-1546

A biografia que passaremos a estudar, sobre alguns destes Pais da Igreja, é um resumo daquilo que realmente viveram em suas épocas. Que possamos tomar o exemplo de fé, amor pelas almas e ousadia destes homens; e saber que na época em que vivemos hoje, ainda podemos ser “Heróis da Fé”. Possamos através da graça de Deus, pagar o preço que nos é proposto, a fim de manter a Igreja edificada, a defesa do Evangelho e a luta contra todo espírito que queira corromper as doutrinas da infalível Palavra de Deus. Que o Senhor vos abençoe!

Introdução

Há 478 anos, no dia 31 de outubro de 1519, Martinho Lutero fixou suas famosas teses (total de 95) contra a venda de indulgências, na porta da Igreja Católica do Castelo de Wittenberg, na Alemanha, contrariando os interesses teológicos e, principalmente, econômicos da Igreja Católica. O impacto foi tamanho, que se comemora nessa data o início da Reforma Protestante.

Lutero não foi, como alguns pensam, o fundador de uma nova religião, o protestantismo. A Reforma Protestante, da qual foi impulsionador, foi além do movimento da libertação nacional, que resultou na formação de igrejas nacionais entre os anos de1517 a 1563. Foi, sem dúvida, o grande precursor da liberdade religiosa atual e quem mais contribuiu para um retorno do cristianismo às Escrituras. Para não admitir suas falhas, são diversas as acusações da Igreja Católica a Lutero, de louco a rebelde orgulhoso.

A preparação para a Reforma

No decorrer dos séculos, desde os tempos de Cristo, tem havido um desvio daquilo que Jesus ensinou. Sempre se levantaram vozes em defesa da pureza do Evangelho. Apesar do zelo, sempre existiram aqueles que se desviavam, trazendo para dentro da Igreja práticas de outras religiões. Esses desvios, a princípio em número reduzido, foram aumentando a ponto de paganizar a Igreja, transformando-a no que conhecemos hoje por Igreja Católica.

No começo, foi apenas a inclusão da hierarquia onde o papa era o líder supremo; depois vieram o batismo para a salvação, a adoração de santos, e outros, atingindo um patamar tal, que por volta do século XIV, a Igreja Católica estava completamente envolvida no paganismo. Daí a salvação passou a ser comercializada como qualquer outro objeto.

Enquanto o cristianismo romano se paganizava, muitas pessoas às quais o nome 'cristão' fora negado, lutavam para que a Igreja retornasse aos princípios do Novo Testamento. Entretanto, ela já havia se institucionalizado, e esses reformadores passaram a ser acusados de hereges. Geralmente eram expulsos de suas congregações e perseguidos, pagando, muitas vezes com a vida, pelo zelo cristão.

Até o século XIV, os protestos dessas pessoas foram abafados; porém com o advento de uma nova mentalidade, que deu origem às transformações políticas, sociais, científicas, literárias e mais, foram sendo notados. Naquele período, as grandes descobertas marítimas, a invenção da imprensa, a descoberta do maravilhoso mundo clássico da literatura e arte, até então perdidos, produziram um despertar da natureza humana, que se processou de forma intensa e geral. Esse período ficou conhecido como Renascença, movimento que produziu a energia necessária para a revolução religiosa que se daria no século XVI.

O grande nome dessa revolução religiosa foi Martinho Lutero, monge agostiniano. que, revoltado contra a venda de indulgências, levantou a bandeira da liberdade religiosa frente à corrompida Igreja Católica.

Peregrinação espiritual

Lutero nasceu em 1483, em Eisleben, Alemanha, onde seu pai, de origem camponesa, trabalhava em minas. A sua infância não foi feliz. Seus pais eram extremamente severos. Durante toda a sua vida foi prisioneiro de períodos de depressão e angústia profunda, quando aspirava pela salvação de sua alma.

Em 1505, antes de completar 22 anos, ingressou - contra a vontade de seu pai, que sonhava com a carreira de advogado para ele - no mosteiro Agostinho de Erfurt. Dos motivos que o levaram a tal passo, esse acontecimento foi decisivo: duas semanas antes, quando sobremaneira o temor da morte e do inferno o afligia, prometeu a santa Ana caso se salvasse se tornaria um monge. Portanto, a razão principal, foi o seu interesse pela própria salvação.

Ingressou no mosteiro como filho fiel da Igreja no propósito de utilizar os meios de salvação que ela lhe oferecia e dos quais o mais seguro lhe parecia o monástico. Acreditava que, sendo um sacerdote, as boas obras e a confissão seriam as respostas para suas necessidades, almejadas desde a infância. Mas não bastava.

Embora tentasse ser um monge perfeito - repentinamente castigava seu corpo, a conselho de seu superior - tinha consciência de sua pecaminosidade e cada vez, por isso, tratava de sobrepor-se a ela. Porém, quanto mais lutava contra esse sentimento, mais se apercebia de que o pecado era muito mais poderoso do que ele.

Frente a essa situação desesperadora, o seu conselheiro espiritual recomendou que lesse as obras dos místicos, mas não adiantou; então, foi proposto que se preparasse para dirigir cursos sobre as Escrituras na Universidade de Wittenberg.

A grande descoberta

É certo que, quando se viu obrigado a preparar conferências sobre a Bíblia, Lutero começou a ver nelas uma possível resposta para suas angústias. Em 1513, começou a dar aulas sobre Salmos, os quais interpretava cristologicamente. Neles, era Cristo quem falava. E assim, viu Cristo passando pelas angústias semelhantes às que passava. Esse foi o princípio de sua grande descoberta, que aconteceu provavelmente em 1515, quando começou a dar conferências sobre a Epístola aos Romanos. Lutero confessou que encontrou resposta para as suas dificuldades, no primeiro capítulo dessa Epístola.

Essa resposta, no entanto, não veio facilmente. Não ocorreu de um dia para outro. A grande descoberta foi precedida por uma grande luta e uma amarga angústia. O texto básico é Romanos 1.17, no qual é dito que o Evangelho é a revelação da justiça de Deus, e era precisamente essa justiça que Lutero não podia tolerar e dizia que odiava a frase 'justiça de Deus'. Nela, esteve meditando dia e noite para compreender a relação entre as duas partes do versículo que diz 'a justiça de Deus se revela no evangelho', e conclui dizendo que 'o justo viverá pela fé'.

O protesto

A resposta foi surpreendente. Lutero concluiu que a justiça de Deus, em Romanos 1.17. não se refere ao fato de que Deus castigue os pecadores, mas ao fato de que a justiça do justo não é obra sua, mas dom de Deus. Portanto, a justiça de Deus só tem quem vive pela fé: não porque seja em si mesmo justo ou porque Deus lhe dê esse dom, mas por causa da misericórdia de Deus que, gratuitamente, justifica o pecador desde que este creia.

A partir dessa descoberta, a justiça de Deus não passou mais a ser odiada; agora, ela tornou-se em uma frase doce para sua vida. Em conseqüência as Escrituras passaram a ter um novo sentido para ele. Inconformado com a Igreja Católica, Lutero compôs algumas teses, que deveriam servir como base para um debate acadêmico.

Naquele período, teve início, por ordem do papa Leão X, a venda de indulgências por Tetzel, através da qual o portador tinha a garantia de sua salvação. Não concordando com a exploração de seus compatriotas, Lutero fixou suas famosas 95 teses na porta da Igreja (local utilizado para colocar informações da universidade) do Castelo de Wittenberg.

As teses foram escritas acaloradamente com sentimento de indignação profunda, mas com todo o respaldo Bíblico. E além do mais. ao atacar a venda de indulgências, colocava em perigo os projetos dos exploradores, dentre eles, a ganância do papa Leão X em arrecadar dinheiro suficiente para terminar a construção da Basílica de São Pedro. Os impressos despertaram o povo e produziram um sentimento de patriotismo, o que facilitou a Reforma na Alemanha.

A importância de Lutero para o protestantismo moderno não deve ser esquecida. Foi ele quem teve mais sucesso na investida contra Roma. Foi ele o grande bandeirante da volta às Escrituras como regra de fé e prática. Foi um dos poucos homens que alterou profundamente a História do mundo. Através do seu exemplo, outras pessoas seguiram o caminho da Reforma em seus próprios países, e em poucos anos quase toda a Europa havia sido varrida pelos ventos reformadores.

Lutero foi responsável por três pontos básicos do protestantismo atual: a supremacia das Escrituras sobre a tradição; a supremacia da fé sobre as obras; e a supremacia do sacerdócio de cada cristão sobre o sacerdócio exclusivo de um líder. Humanamente falando, deve-se a Lutero um retomo à leitura da Bíblia.

A Contra-Reforma e os jesuítas

Lutero teve de enfrentar o tremendo poderio da Igreja Católica que, imediatamente organizou a Companhia de Jesus (jesuítas) para atacar a Reforma. Vide o juramento dos jesuítas (livro Congregacional de Relatórios, página 3.362) que em resumo, diz: 'Prometo na presença de Deus e da Virgem Maria e de ti meu pai espiritual, superior da Ordem Geral dos Jesuítas... e pelas entranhas da Santíssima Virgem defender a doutrina contra os usurpadores protestantes, liberais e maçons sem hesitar. Prometo e declaro que farei e ensinarei a guerra lenta e secreta contra os hereges... tudo farei para extirpá-los da face da terra, não pouparei idade, nem sexo, nem cor... farei arruinar, extirpar, estrangular e queimar vivo esses hereges. Farei arrancar seus estômagos e o ventre de suas mulheres e esmagarei a cabeça de suas crianças contra a parede a fim de extirpar a raça.

Quando não puder fazer isso publicamente usarei o veneno, a corda de estrangular, o laço, o punhal e a bala e chumbo. Com este punhal molhado no meu sangue farei minha rubrica como testemunho! Se eu for falso ou perjuro, podem meus irmãos, os Soldados do Papa cortar mãos e pés, e minha garganta; minha barriga seja aberta e queimada com enxofre e que minha alma seja torturada pelos demônios para sempre no inferno!'

Preocupada em conter o avanço dessas ideias, a igreja Romana iniciou através do Tribunal da Santa Inquisição a perseguição mais infame e sangrenta da história, onde, no caso da França, numa única noite, chamada de 'Noite de São Bartolomeu', três mil protestantes foram assassinados e seus corpos jogados nas ruas francesas, com as bênçãos católicas. Muitos jesuítas, tais quais espiões, levaram os ditos 'hereges' às mais variadas torturas, até a morte. Vozes Proféticas do PassadoPor: Christopher Walker

Não precisamos falar aqui sobre a importância de Lutero como profeta, no sentido de abrir um novo passo para a igreja no plano de Deus, restaurando a firme base de justificação pela fé, sem apoio algum em obras humanas. É bem conhecido também que tinha um 'temperamento profético', e que costumava expor os pecados e erros de pessoas, sistemas eclesiásticos e raças em termos nem um pouco diplomáticos ou conciliadores! Sabemos que nem todos os seus ataques eram uma representação fiel da justa ira de Deus, como quando falava contra anabatistas e judeus, e até os perseguia.

Lutero cria fortemente no poder de Deus através da palavra pregada. A seguir, algumas de suas afirmações sobre a pregação:
'A pregação do evangelho é um meio, como se fosse um tubo, pelo qual o Espírito Santo flui e entra nos nossos corações.'
'A palavra proclamada é o veículo do Espírito Santo.'
'A voz é do ministro, mas meu Deus está falando a palavra que ele prega.'
'O sermão faz parte de uma guerra cósmica pelas vidas das pessoas. É uma espécie de acontecimento apocalíptico, que coloca a vida da pessoa em movimento - ou na direção do céu ou do inferno. Ninguém pode ouvir em fria apatia.'
'Quando elaboro um sermão, elaboro uma antítese. Deus e Satanás estão lutando nas mentes. É a luta entre o Deus que os homens buscam através de razão e especulação humana, e o Deus que se revela na Palavra por meio de Jesus. A razão separada de Deus é a meretriz do diabo.'
'O conteúdo da pregação não deve ser de sutilezas filosóficas, mas a promessa que gera confiança.'
'A pregação do evangelho nada mais é do que Cristo chegando a nós, ou de nós sendo levados a ele.' 'Nada além de Cristo deve ser pregado.'
'A realidade do Deus a quem nos devemos curvar em fé é realmente muito simples.'
'Ninguém deve pensar que é tão sábio ou tão espiritual que pode desprezar ou perder o mais insignificante sermão, pois não sabe qual a hora em que Deus fará sua obra nele.'

A leitura de seus sermões, com certeza, nos fará sentir a unção verdadeira que trazia, tanto em falar fortemente contra a confiança em obras humanas, como em advertir a igreja e a sociedade sobre o juízo vindouro de Deus. A seguir, dois trechos extraídos de suas pregações:
Trecho do Sermão: 'Inimigos da Cruz de Cristo', onde Lutero mostra que os maiores inimigos são aqueles que mais confiam em suas próprias obras.
'Pois muitos andam entre nós, dos quais repetidas vezes eu vos dizia e agora vos digo até chorando que são inimigos da cruz de Cristo' (Fp 3.18).

Parece inacreditável, e eu mesmo não acreditaria nisto nem compreenderia as palavras de Paulo, se não tivesse testemunhado com meus próprios olhos e experimentado pessoalmente. Se o apóstolo repetisse a acusação hoje, quem imaginaria que as pessoas mais nobres entre nós, as mais respeitáveis, piedosas e santas, aquelas que esperaríamos, acima de todas as outras, que aceitassem a Palavra de Deus - que estas pessoas, digo, fossem inimigas da doutrina cristã? Mas os exemplos diante de nós testificam claramente que os 'inimigos' a quem o apóstolo se refere só podem ser os indivíduos conhecidos como dignos e piedosos nobres e príncipes, cidadãos honrados, pessoas cultas, sábias e inteligentes. Pois se estes pudessem devorar, com uma só mordida, aqueles que são conhecidos como 'evangélicos', certamente o fariam.

Se você perguntar: 'De onde tal disposição contrária?', responderei que procede naturalmente da justiça humana. Pois todo indivíduo que professa justiça humana, e não conhece nada de Cristo, mantém a eficácia de suas próprias obras diante de Deus. Ele confia nisto e se satisfaz assim, presumindo desta forma apresentar uma aparência louvável aos olhos de Deus e tornar-se especialmente aceitável a ele. Deixando de ser soberbo e arrogante para com Deus, passa a rejeitar aqueles que não são justos segundo a lei, conforme ilustrado no exemplo do fariseu (Lc 18.11,12). Entretanto, maior se torna sua aversão e mais amarga sua ira em relação à pregação que ousa censurar a justiça que vem pela lei e que afirma sua inutilidade para obter a graça de Deus e a vida eterna.

Eu mesmo, e outros comigo, éramos dominados por tais sentimentos quando, sob a igreja de Roma, afirmávamos ser santos e piedosos. Se, há trinta anos, quando eu era um monge devoto e santo, celebrando a missa todos os dias e sem pensar outra coisa, senão que estava no caminho direto para o céu - se naquela época alguém me houvesse acusado - se houvesse pregado este texto e declarado que nossa justiça (que nem era estritamente de acordo com a lei de Deus e, sim, conforme a doutrina humana...) era ineficaz e que eu era um inimigo da cruz de Cristo, servindo aos meus próprios apetites sensuais - eu imediatamente teria pelo menos ajudado a encontrar pedras para levar à morte tal Estêvão ou a ajuntar lenha para queimar este tão blasfemo herege.

Assim sempre age a natureza humana. O mundo não pode se comportar de outra forma, quando vem a declaração do céu, dizendo: 'É verdade, você é um homem santo, um grande e erudito jurista, um regente de caráter, um príncipe digno, um cidadão honrado, e assim por diante - mas com toda sua autoridade e seu caráter reto você vai para o inferno; cada um de seus atos é ofensivo e condenado aos olhos de Deus. Se quiser ser salvo, precisa ser uma pessoa totalmente diferente; sua mente e seu coração precisam ser transformados.' Anuncie isso e o fogo se acende... pois os justos por obras próprias consideram uma idéia intolerável que vidas tão exemplares, tão dedicadas a vocações louváveis, sejam publicamente censuradas e condenadas pela pregação desagradável de um pequeno número de indivíduos insignificantes...Trecho do Sermão: 'Profecia da Destruição de Jerusalém' Lutero aqui aplica a profecia sobre a destruição de Jerusalém à situação da Alemanha, que estava com uma revolta de camponeses, onde cem mil pessoas já haviam morrido.

Há dois métodos de pregação contra aqueles que desprezam a Palavra de Deus. O primeiro é através de ameaças, como quando Cristo falou com as cidades que não se arrependeram: 'Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida!...' (Mt 11.21-24). Com isto, ele desejou chocá-las e trazê-las à realidade, para que não lançassem aos ventos as palavras que Deus lhes enviou.

O outro método é o que o Senhor usa em Lucas 19.41-44, onde chora e demonstra sua compaixão pelo pobre povo cego; aqui, ele os repreende e adverte, não como se fossem cegos obstinados e endurecidos, mas, derretendo-se em amor e compaixão por seus inimigos; junto com clamores e um profundo pesar que partia seu coração, ele revela o que lhes havia de suceder e que tanto queria impedir - porém, não podia! (...)

Primeiro, enquanto aproximava-se da cidade, o povo ia adiante e atrás dele com cânticos de grande alegria, dizendo: 'Hosana ao Filho de Davi!' Estendiam suas vestes pelo caminho e cortavam galhos das árvores, espalhando-os diante dele. Era uma cena muito gloriosa. Porém, no meio de todo este júbilo, ele começa a chorar. Deixou o mundo todo celebrar com regozijo, enquanto ele próprio se encurvava com pesar e tristeza. Contemplando a cidade, ele disse: 'Ah! Se conheceras por ti mesma ainda hoje o que é devido à paz! Mas isto está agora oculto aos teus olhos' (Lc 19.41). (...)

É como se dissesse à Jerusalém: 'Aqui está, solidamente edificada, com homens fortes e valorosos no seu interior, que, sentindo-se seguros e contentes, pensam que não há perigo. Entretanto, em mais quarenta anos será totalmente destruída'. Isto ele disse claramente em Lucas 19.43,44: 'Teus inimigos te cercarão de trincheiras... e te arrasarão... Não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não reconheceste a oportunidade da tua visitação'.

Mas os judeus foram obstinados e dependiam das promessas de Deus, que pensavam significar simplesmente que permaneceriam para sempre. Eram seguros e pensavam inutilmente: 'Deus não faria tal coisa a nós. Temos o templo; aqui o próprio Deus habita; além disso, temos homens valorosos, dinheiro e tesouros suficientes para desafiar todos nossos inimigos!' (...) Assim, confiavam em sua própria glória e edificavam sua confiança numa falsa ilusão, que no fim os enganou. (...)

Assim os judeus foram espalhados pelo mundo inteiro e desprezados como o povo mais vil sobre a face da terra... sem uma cidade ou país próprios... Desta forma, Deus vingou a morte de Cristo e de todos seus profetas, porque não reconheceram o dia da sua visitação.

Aqui devemos aprender uma lição, pois isto afeta a todos nós, não só aos que estão aqui presentes, mas a todo o país da Alemanha. (...) Deus também nos visitou agora e abriu os preciosos tesouros do seu santo evangelho para nós, pelos quais podemos aprender a vontade de Deus e ver como éramos dominados pelo poder do diabo. Entretanto, ninguém acredita seriamente nisto, antes, ainda mais o desprezamos e o tratamos levianamente. (...)

Deveríamos perceber que Deus está permitindo o nosso endurecimento. (...) Receio que o tempo virá quando a Alemanha será um montão de ruínas. Os ventos do mal já começaram a trazer destruição através da nossa guerra de camponeses. Já perdemos muitas pessoas. Quase cem mil homens, só entre a Páscoa e o Pentecostes! É uma obra terrível que Deus tem feito, e temo que não parará aí. Este foi apenas um prenúncio, uma advertência, para nos assustar a fim de que pudéssemos nos preparar para a angústia vindoura. (...)

Mas permitimos que um dia após outro passe, um ano depois do outro, e fazemos menos ainda que antes. Ninguém ora agora, ninguém está em apuros. Quando o tempo tiver passado, orações não terão mais eficácia. Não levamos a sério, achamos que estamos seguros; não vemos a horrível calamidade que já começou e não percebemos que Deus nos pune de forma tão severa através de falsos profetas e seitas, que estão por toda parte e que pregam com tanta segurança como se fossem a própria encarnação do Espírito Santo.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Conselho para Afastado - Pr. Marco Feliciano

Este vídeo é voltado para você que por um motivo ou por outro se afastou dos caminhos do Pai, foi buscar comida em outro pasto ou foi buscar água em outra fonte. Mas, para isso a Palavra de Deus nos diz: Eu sou a porta; se alguém entrar por Mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens (Jo 10.9) e Mas aquele que beber da água que Eu lhe der nunca terá sede, porque a água que Eu lhe der se fará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna (Jo 4.14).
Estas são as promessas para a sua vida, contando também que quando você retornar aos braços carinhosos do Senhor, veja o que Ele fará para você: Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa; e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e alparcas nos pés; E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos, e alegremo-nos. Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a alegrar-se (Lc 15.22-24).
O anel que Deus te dará significa a aliança que você voltará a ter com o Senhor e as vestes quer dizer que Deus tirará suas vestes espirituais manchadas pelo pecado e dar-te-á "a melhor roupa", ou seja, Ele próprio te vestirá com a presença do Espírito Santo. E assim, você terá novamente o direito da vida eterna em Jesus Cristo.




Agora que você já retornou aos caminhos do Senhor, volte a meditar na Palavra de Deus diariamente, a orar ao Senhor constantemente e, finalmente, procure uma Igreja Evangélica Assembléia de Deus mais próxima da sua casa e comece a frequentar. E seja abençoado em nome de Jesus!

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

4ª Viagem Missionária - Povoados Cedro e Mussuca - Laranjeiras-SE - 23.09.07

No dia 23/09/2007 realizou-se a 4ª Viagem Missionária, desta vez aos povoados Cedro e Mussuca do município de Laranjeiras, liderados pelo Pr. Orlando Bezerra.
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Graças ao Senhor, nesta 4ª viagem nós chegamos cedo para podermos orar e pedir mais uma vez a direção do Senhor sobre as nossas vidas. Após o período de oração, levantamo-nos para fazermos a leitura da Palavra e fomos ao campo buscar aqueles que se haviam perdido e levá-los ao Senhor.
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Foi uma manhã gloriosa de evangelismo, durante algumas horas estivemos levando a Palavra de Deus àquele povo. Neste dia nos deparamos com tudo, terreiros, homossexuais, pessoas embriagadas, participantes da macumba e até cachorro querendo atrapalhar a obra do Senhor, mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso SENHOR Jesus Cristo (I Co 15.57).
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À tarde, tiramos um menor período de evangelismo, até porque pela manhã os povoados foram quase todos evangelizados e logo retornamos à casa que nos hospedou para aprontarmo o local em que haveria de acontecer o culto.
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Pouco a pouco as pessoas foram chegando e se assentando, ao todo o número de pessoas que participaram do culto foram mais de 50, dentre estes os visitantes não-evangélicos (em número de 18), os irmãos que congregam na Assembléia de Deus destes povoados e nós participantes do Grupo Missionário.
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Para a honra e a glória do Senhor, o culto mais uma vez foi uma bênção, onde a presença do Espírito Santo de Deus foi real em nossas vidas. Sendo que para encerrar com chave de ouro, Deus nos presentou com 04 pessoas que aceitaram a Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Sem contar que durante as visitas pela manhã 08 pessoas haviam aceitado ao Senhor Jesus. Portanto, tivemos um saldo nesta viagem de 12 pessoas sendo libertas do pecado e recebendo o dom gratuito de Deus, que é a salvação.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Estudo sobre a Bíblia

1. INTRODUÇÃO
A palavra Bíblia vem do grego “Biblos” que significa conjunto de livros. A Bíblia é formada por um conjunto de 66 livros divididos em duas partes: Antigo Testamento e Novo Testamento. O Antigo Testamento contém 39 livros e o Novo Testamento 27 livros. Foi escrita por cerca de 45 autores distintos, num período de, aproximadamente, 1500 anos. Sendo que os livros mais antigos datados são: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio (estes cinco constituem o Pentateuco) datados entre 1445-1405 a.C. e o último a ser escrito e mais recente para nós é Apocalipse datado entre 90-96 d.C.

Deus que falou de muitas maneiras aos pais (Hb 1.1), isto é, os nossos antepassados, queria que Suas Palavras não consistissem apenas em mandamentos orais, e também que as Suas obras fossem esquecidas pelo tempo e guardadas somente com quem participou e desfrutou delas. Mas Deus queria que tanto os Seus feitos quanto as Suas vontade se tornassem registros oficiais para que todas as gerações pudessem contemplar o Seu supremo plano e poder.

A Bíblia é a vontade de Deus revelada. Tudo aquilo que o ser humano necessita para viver conforme a vontade do Senhor, Ele próprio fez questão de providenciar um meio através do qual o homem pudesse conhecê-lO.

2. A INSPIRAÇÃO DA BÍBLIA

Muitos não crêem que a Bíblia é um conjunto de livros escritos por homens inspirados por Deus, ou seja, não acreditam que a Bíblia é a própria Palavra de Deus. Pode-se erradicar esta questão analisando as Escrituras duma forma lógica, percebendo que durante este período de praticamente 1500 anos, dentro dos quais foi escrita a Bíblia, não há contradição entre os autores, antes vemos uma confirmação entre as palavras de um para com os outros. Vemos também que a Bíblia é realmente a Palavra de Deus pelo perfeito cumprimento das suas promessas. Esta é a comprovação num aspecto prático e lógico, porém temos uma comprovação num aspecto espiritual.

Quando o Senhor resolveu registrar Seus atos e palavras, Ele inspirou homens para que escrevessem não segundo a particular vontade deles, mas conforme a perfeita vontade do Senhor (II Pe 1.20,21). Cada autor escreveu de maneira consciente, conforme o seu próprio vocabulário, porém guiados pelo Espírito Santo de Deus (I Co 2.13).

3. A AUTORIDADE DA BÍBLIA

A autoridade da Bíblia basea-se no fato de que ela é realmente inspirada por Deus, portanto deve ter a plena aceitação daqueles que professam servir ao Senhor Jesus. Através da autoridade outorgada por Deus à Bíblia, ou seja, à Sua Palavra, ela tem o direito e dever de nos ensinar, redargüir, instruir em justiça, repreender quando errados (II Tm 3.16; Ap 3.19).

Como a Bíblia é a Palavra de Deus não podemos aceitar qualquer outra fonte ou livro que seja colocado ao nível de sagrado ou divino (Gl 1.8,9). Também ela possui maior autoridade que qualquer palavra, ordem ou lei dos seres humanos, portanto, devemos falar como os apóstolos falaram: importa obedecer a Deus do que aos homens (At 5.29; Gl 1.10; I Ts 2.4).

Jesus, quando viveu aqui na terra como homem, deu um grande exemplo a respeito da autoridade das Escrituras. Para Ele as Escrituras eram a Palavra de Deus (Mt 15.3-6) e confirmou as palavras do salmista Davi no Salmo 40.7,8: Eis aqui venho; no rolo do livro de mim está escrito. Deleito-me em fazer a Tua vontade, ó Deus Meu; sim, a Tua Lei está dentro do meu coração quando Jesus disse: A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou, e realizar a sua obra (Jo 4.34), confirmando a autoridade dos escritos de Davi e como num todo da Bíblia.

Palavra de Deus representa: Poder eterno (Sl 119.89; Is 40.8); Poder salvador (Rm 1.16); Poder santificador (Jo 17.17); Poder restaurador (Ez 37.4,5); Poder revelador (Sl 119.130).

4. A IMPORTÂNCIA DA LEITURA DA BÍBLIA

É necessária a leitura diária da Bíblia, pois, como sendo a revelação de Deus para nós, é indispensável que a conheçamos por completo para que o propósito de Deus para com as nossas vidas se cumpra integralmente. O próprio Jesus nos disse: Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são Elas que de Mim testificam (Jo 5.39). Além disso, a Bíblia se constitui alimento para a nossa alma nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus (Mt 4.4).

Em Salmos 1.1,2 diz: Bem aventurado aquele que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores, antes tem o seu prazer na Lei do Senhor, e nela medita de dia e de noite. O salmista relata a importância de termos a Palavra de Deus como manual de conselho para todos os instantes da nossa vida, pois o mundo vive distante de Deus, mas aqueles que são orientados pela Bíblia se aproximam cada vez mais do seu Criador.

5. CONCLUSÃO

Lâmpada para os meus pés é a Tua Palavra e luz, para o meu caminho (Sl 119.105), o escritor deste salmo nos mostra a importância da Palavra de Deus para as nossas vidas. Este versículo relata que a Palavra é luz que ilumina os nossos caminhos, ou seja, se andarmos sempre meditando e obedecendo a vontade do Senhor, nunca, jamais tropeçaremos em nossa vida espiritual.

 
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